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Globalização Financeira


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INTRODUÇÃO: GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRAAutores contemporâneos que analisam a nova ordem econômica internacional concordam em apontar o grau de mobilidade dos capitais como o elemento central na configuração dessa nova ordem. Assim, a denominada globalização pode ser caracterizada como uma ordem econômica na qual são brutalmente eliminadas as restrições à mobilidade dos capitais. Concretamente isso se traduz no aumento contínuo das transações cambiais e dos fluxos brutos de capitais internacional. Sem considerarmos ainda os benefícios das TIC?s (Tecnologias de Informação e Comunicação), que trouxeram agilidade nas negociações, diminuição de distâncias, e todas as outras oportunidades criadas pelo crescente desenvolvimento tecnológico da dos meios de comunicação e da informação. GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRAAlguns fatores principais impulsionam a globalização FINANCEIRA: a revolução nas telecomunicações possibilitando a criação do mercado de 24 horas; o surgimento de novos atores, como os fundos mútuos de investimentos e os fundos de pensão; e a criação de novos instrumentos com a securitização e os derivativos, mas, nada comparado a quebra de barreiras entre os paises, o que possibilitou o transito ilimitado de capitais entre os paises. Assim, desenvolveram-se as operações financeiras diretas (sem a intermediação dos bancos), quer através da colocação de títulos públicos emitidos pelos governos dos países para financiar seus déficits, quer através da atuação de operadores financeiros independentes (instituições não-bancárias), que lançam fundos de pensão e outros ativos, concorrendo com os bancos.Redes computadorizadas que ligam mundialmente bancos, corretoras, bolsas de valores e de mercadorias aceleram o ritmo dos negócios e a conexão entre os mercados. Para os grandes investidores, os países são vistos apenas como oportunidades de fazer negócios (ou de não fazê-los). Não se preocupam com o país em si, sua soberania, sua história, seu povo ou sua cultura. Vêem-no apenas sob a ótica do lucro.O volume de negócios cresceu tanto e rapidamente, que chegou a um estágio em que se pode afirmar que, no grande mundo dos negócios, ?o capital não tem mais donos, os países não têm mais fronteiras e as transações são instantâneas?. O capital das grandes companhias multinacionais pertence a milhões de acionistas. De igual modo, o capital internacional que gira pelo mundo pertence a milhões de investidores e é gerido por fundos de aplicações que o distribui para diferentes países, onde detectam as melhores oportunidades de lucro. Calcula-se que são movimentados de um país para outro, através de redes computadorizadas, cerca de US$ 1,4 trilhão, diariamente.É importante distinguir o capital que se destina a investimentos nos setores produtivos daquele de caráter meramente especulativo. O primeiro é útil e benéfico aos países receptores, especialmente quando os investimentos se orientam ?para desenvolver setores novos ou permitem a transferência de técnicas produtivas e de gestão mais modernas?. As inversões financeiras de caráter especulativo, no entanto, trazem pouca contribuição e muita insegurança, particularmente para os países mais fracos economicamente. Sem falar, que o elevado endividamento externo da maioria dos países periféricos ou em desenvolvimento, acarreta subordinação financeira e obriga a pesadas transferências de capital para o exterior para pagamentos de juros.Contudo, a globalização financeira trouxe inquietude financeira para o mundo, particularmente no que diz respeito ao capital volátil, que gira pelos vários mercados financeiros do mundo (bolsas, câmbio, juros). Faz-se necessário, como concordam os governantes e economistas, criar um mecanismo internacional de controle sobre o fluxo de capitais (já que o FMI não tem tido competência para tal), para desestimular os movimentos especulativos, pois a velocidade de deslocamento dos investimentos começa a pôr em xeque as autoridades monetárias (os bancos centrais), o que pode acarretar desestabilização a economia de países vulneráveis.Fato é que o mundo vive a 3ª Grande Revolução, a Tecnológica, que possibilita a criação da chamada ?Aldeia Global?, onde a movimentação de informações entre diferentes partes do mundo acontece instantaneamente, e o fluxo de capitais ganha cada vez mais velocidade. Cabe aos grandes países, manipuladores do mercado financeiro internacional, canalizar este potencial de mobilidade, e propor ao mundo uma 4ª Grande Revolução, onde se dê importância não só aos mercados financeiros, mas principalmente ao homem e ao planeta, que sofre com o desenvolvimento desenfreado, e já começa a dar sinais de esgotamento. Sem o planeta vivo, não existe globalização, não existem mercados, não existem ganhadores... é como um fluxo, que chega ao seu topo, e daí só tende a descer, e nessa descida, se sustentará apenas o mais preparado. Será que o mundo está preparado para isso?


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