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 Os novos keynesianos
 
 
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 Todos os planos econômicos de estabilização de 1986 a 1995, realizados no país, foram construídos baseados em modelos econômicos que congelavam salários e preços para reduzir o efeito inflacionário, supondo a hipótese de rigidez de preços. O Novo Keynesianismo é uma teoria que procura explicar porque os salários e os preços não são flexíveis a curto prazo. 
 O Novo Keynesianismo diz que a economia não se ajusta suavemente a choques, inclusive choques monetários e baseia-se em três microfundamentos:  
 a) Teoria do salário de eficiência;  
 b) Competição monopolística: pequenos menus de custo  
 c) O papel da informação imperfeita nos mercados financeiros. 
 
 Por  salários de eficiência entende-se que os salários, num país subsdesenvolvidos não devem ser cortados. Um corte de salários provocaria trabalhadores desnutridos e de baixa produtividade. Trabalhadores desnutridos, por sua vez, trabalhariam de forma ineficiente provocando redução nos lucros da firma. Para elevar a lucratividade, pois, exige o incentivo para o trabalho, isto é, a empresa deverá pagar acima dos salários de mercado para que o trabalhador realmente queira o emprego e produza melhor. 
 
 A bem da verdade esse tipo de visão não é real. Não existe empregos bem remunerados em tempos de crise. O desemprego é a marca registrada quando se tenta eliminar a inflação via políticas ortodoxas, pois o aumento na taxa nominal de juros, desestimula os investimentos produtivos. 
 A abordagem do pequeno menu de custos argumenta que a existência de pequenos custos ao mudar os preços pode provocar grandes efeitos. Sendo assim, é importante que as empresas sejam competidoras rnonopolísticas, as quais determinam preços e salários, ao invés deles serem dados pelo mercado.  
 Segundo essa corrente teórica,  o preço está sempre acima do custo marginal (P>Cmg). Suponha que haja um aumento no estoque de moeda, o resultado disso seria um aquecimento na demanda. Neste caso, as competidoras monopolísticas estarão dispostas a aumentar a produção. Do contrário, as empresas competitivas não estão dispostas a aumentar a produção se o preço permaner constante, mesmo se a curva de demanda da indústria se deslocasse, pois nestas o custo marginal é igual ao preço. Com isso, o Novo Keynesianismo propõe que em épocas de recessão não se deve mexer nos salários e nos preços, eles devem ficar rígidos.  
 
 
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