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 Segunda Guerra: Reação à Depressão
 
 
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 A Segunda  Guerra Mundial: Reação à depressão
 
 Em mais de um sentido, a política nacionalista expansionista dos Estados autoritários mais o ?preço da paz? de 1918, desembocaram em um curso que fatalmente desencadearia um novo conflito de grandes proporções. No entanto, e isto é fundamental, a Segunda Guerra Mundial deve ser vista como a última tentativa de certos países da área central da economia-mundo em recuperar suas economias pelo estabelecimento de relações imperialistas no estilo do século XIX, e estruturalmente, como a ?solução definitiva? para tirar o sistema capitalista da Grande Depressão.
 Por um lado, o aumento da oferta global e artificial, uma vez que é sustentado pela ação estatal e por mecanismos que vão desde a destruição deliberada de estoques impossíveis de serem comercializados até o acúmulo de estoques por meio de uma demanda politicamente incentivada.
 Mas grave ainda, a recuperação não é geral, considerando-se todos os setores da economia.
 Alguns países haviam ficado insatisfeitos com os resultados da Primeira Guerra. A Alemanha foi privada de suas colônias, e onerada com o pagamento das reparações. A Itália foi impedida de completar sua ?unificação nacional? às expensas da Áustria e da Iugoslávia, e bloqueada em seu sonho de construir um império colonial no Mediterrâneo.
 A somatória de todos esses problemas estruturais leva naturalmente os Estados autoritários mais pujantes (Itália, Alemanha e Japão), a empreenderem a solução para seus problemas econômicos pelo estabelecimento de áreas de influencia e de protetorados, na tentativa de tornarem-se auto-suficientes dentro de espaços econômicos de tipo colonial.
 Para a Alemanha, a constituição do Lebensraum, na Europa Centro-Oriental, com a submissão dos países da região à dominação alemã em que pesem as justificativas ideológicas da necessidade de controlar as ?raças impuras? e combater o socialismo.
 E para o Japão, o acesso às áreas produtoras de matérias-primas do sudeste asiático revelou-se sempre de importância capital.
 Também para a Alemanha e para o Japão, a guerra acabou tornando-se uma necessidade econômica.
 A Alemanha começará a guerra com uma nítida vantagem com relação aos aliados, em razão do acúmulo de armamentos e da constituição de um grande exército permanente.
 A criação do espaço econômico alemão avançou a passos rápidos, tendo sido criada uma série de agencias estatais para auxiliar no esforço de guerra, nos territórios ocupados.
 O Japão em meados de 1942 se apoderou de um território que compreenderia 450 milhões de habitantes e imensos recursos naturais Estabelece nessas áreas seu espaço econômico próprio, que domina eufemisticamente de Grande Esfera de Co-Prosperidade da Ásia Oriental, seguindo uma política paralela à as Alemanha nas áreas conquistadas.
 O que acabou impedindo o Japão de desenvolver as potencialidades econômicas que suas conquistas lhe forneceram, foi a inadequação de sua marinha mercante, que seria fundamental, dada sua condição de país.
 O que acabou causando a derrota da Alemanha foi a combinação entre a brutal resistência soviética e a extraordinária capacidade de produção norte-americana.
 Já em março de 1941, os Estados Unidos puderam sustentar economicamente os ingleses, que só podiam financiar seu esforço de guerra por meio de uma elevação geral dos impostos, e estavam submetidos a um constante bombardeio aéreo alemão.
 A partir de dezembro de 1941, oficialmente em guerra, sua economia volta-se totalmente para a produção bélica.
 Em meados da década de 1940, a Grande Depressão parecia para os Estados Unidos, como algo que nunca tivesse ocorrido.
 
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