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Ciência política


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Ciência pode ser definida como o conhecimento adquirido através do estudo, sendo assim descritivo, passível de verificação empírica, saber aplicável e um saber particular. Política, com seus diversos sentidos, compreende-se pela maneira, ações, manobras do homem para conquistar o poder. Então, entende-se que Ciência política é a ciência da observação, análise e explicação dos fenômenos políticos e estudo das forças internas (aquisição, exercício do Poder ou influenciar para satisfação dos interesses) e as internacionais (influenciam ou tentam influenciar o comportamento do conjunto dos órgãos). Relaciona ao poder, coação e autoridade.

A Ciência política tem uma interdisciplinariedade, temas centrais, específicos com diversas ciências sociais. A economia política procura relacionar a economia com a política, com interesse no poder, as relações sociais capazes de afetá-lo e as restrições à atuação do governo. A psicologia, que favoreceu a Ciência Política em algumas categorias, ex: alienação, atitude, comportamento e à sociologia que também favoreceu categorias, hierarquia, socialização,etc.

Foram os gregos os primeiros a observarem, analizarem e sistematizarem os fenômenos políticos. Entre os gregos, foi Aristóteles, não só o principal formador do conhecimento científico, como também o autor dessa descoberta máxima que contribui a particulariedade de cada ciência. Platão, também contribuiu com seu pensamento filosófico, se diferenciava de Aristóteles pela idealização, era um idealista enquanto Aristóteles era realista, mas ambos moralistas-procuravam um bom governo.

Cícero foi o primeiro a relacionar Antiguidade grega com a latina, afirmava que a República era do povo e ligava-se através de interesses em comum, aceitado por todos e obedecidos. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino ampliaram esse pensamento. Santo Agostinho passou a concepção jurídica para afetiva, as pessoas eram ligadas pela posse pacífica e comum do que ama, não pela utilidade, sendo assim, uma noção comunitária. Já São Tomás afirma que todas as ciências e artes convergem, não para a política, mas parar a teologia.

Maquiavel propõe um objetivo mais direto e brutal, aperfeiçoou o primeiro método, o de Aristóteles sem idealizações, dando início a uma investigação empírica. Jean Bodin desenvolveu o método de observação e recolheu infinitos fatos que lhe permitiram desenvolver a teoria da soberania do Estado, que não há limites.

Montesquieu utiliza além da base histórica a geográfica, Define três tipos de regime; república, monarquia e depotismo. E afirma para que não ocorra depotismo é necessária a divisão dos poderes.

John Locke e Jean-Jacques Rousseau se interessaram mais a história das idéias políticas do que a história da CP.

Do séc. XIX à 2ª GM as obras mudaram de direção os estudos voltaram-se à economia, sociologia e ao Direito. Comte mostrou que os fenômenos sociais podiam ser objetos de estudo científico "lei dos três estados" (teológico, metafísico e positivo).

Tocquieville contribuiu com sua técnica de entrevistas. Karl Mark transformou as análises jurídicas do Estado em investigações das forças sociais e econômicas, passando a analizar o Estado a partir da sua infra-estrutura.




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