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O Imperialismo Capitalista e a Revolução


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O livro o Imperialismo capitalista e a revolução é fruto do III Congresso do PCR, ocorrido em 03 de agosto de 2003. São teses debatidas e aprovadas pelo Comitê Central desse movimento, começa com um trecho de D.S.Mirski:

?O único mal é a exploração do homem pelo homem; a única tarefa, instaurar uma ordem social em que não haja lugar para sua exploração; o único dever; contribuir para a luta em prol dessa ordem social; a única pauta para julgar a conduta humana, verificar se contribui ou se opõe à causa do socialismo?.

Apresenta a aparente visão de um mundo prosperando, suposta prosperidade que não vem ? ilusão de um capitalismo que só beneficia quem têm. Relata essa Crise geral do Capitalismo e a atualidade do marxismo-leninismo, que é reconhecido enquanto ideologia, mais também não se firma. Surgem grandes questionamentos como ?O QUE FAZER COM OS DESMPREGADOS?? O inchaço populacional? A falta de alimentos? A exploração e domínio econômico do petróleo? Daí prega seu maior veículo de contestação para vencer O imperialismo capitalista, que é a revolução. (LÊNIN ? O SOCIALISMO E A GUERRA)

?Quem aconselha a utilização das dificuldades atuais dos governos para lutar pela revolução social defende a liberdade verdadeira de todas as nações sem exceção, a qual não pode ser conseguida senão com o socialismo ?.

Apresenta os antecedentes da crise do capitalismo mundial, através da mentira da falsa prosperidade do pós-guerra, uma rearticulação do mercado mundial, na década de 60, para não ocorrer à quebra total do sistema, são medidas paleativas para o sistema em funcionamento sempre onerando os mais humildes em detrimento do lucro de poucos.

?De fato, dados da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que os 30 países mais industrializados tiveram em 2001 um anêmico crescimento econômico de 1% e em 2002, apenas 1.2%. Por sua vez, o sempre otimista o Banco Mundial (Bird) prevê um crescimento da economia mundial de 2% em 2003 e de 3% em 2004 ( Projeções Globais ? 2004)?.

Retrata a retomada da luta dos trabalhadores a partir de 1960, comentado ações de vários movimentos como a Revolução Cubana, Protestos Estudantis no Mundo, Apartheid, movimentos contra o belicismo entre outros. A queda das taxas de lucro dos monopólios capitalistas, e dedica capitulo, para a mentira do vigor da economia americana, em crise até os nossos dias. Assim aumentando o endividamento do meio público e privado à níveis altíssimos.

O aumento do desemprego tem contribuído para essa crise, se há crise nos países Industrializados imaginem nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento? Como apresenta no livro:

?Em conseqüência do desemprego, 150 milhões de pessoas deixam seus países e migram para outros países, principalmente Europa e EUA. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), hoje existem na Europa 30 milhões de trabalhadores migrantes e, na América do Norte, 17 milhões. Como se não bastasse, um relatório da OIT informa que mais de 26 milhões de trabalhadores ficarão desempregados em 2002. (FSP, 20/10/2001)?.

A obra comenta a questão da hegemonia do imperialismo norte-americano, gerando o empobrecimento dos trabalhadores nos Estados Unidos, a crise no Sistema prisional que bate recorde e o aumento do controle da população através do aumento militar para vigilância da mesma.

A crise chega a Europa, apresenta o endividamento da União Européia e o Japão, para conter ilusóriamente essa crise, aumentam impostos cobrados da população. Como podemos observar no trecho abaixo:

?Na Alemanha entre 1960 e 1965 a divida privada passou de 40% para 56% do PIB e em 1970 chegou a 61%. Agora, já não apenas os países pobres que têm grandes dividas a pagar.

No Japão, ente 1991 e 2001, a relação entre dívida pública bruta (dívida do governo capitalista) e o PIB japonês subiu de 61% para 131%?.

Apresenta os cinco traços característicos do Imperialismo capitalista no século XXI, que são:

1. A concentração da produção e os monopólios;

2. A criação do capital financeiro e da oligarquia financeira;

3. A exportação de capital;

4. A divisão do mundo entre monopólios e suas associações monopolistas;

5. A partilha territorial do mundo entre potências capitalistas.

Assim apresenta o século XXI, com a maior degradação já imaginada do ser humano, que espoliado enquanto nação por outras nações, agora se vê espoliado por seu semelhante, seu compatriota como indivíduo mesmo.

?A concentração de riqueza chegou ao ponto de o patrimônio de apenas 447 bilionários que há no mundo ser equivalente à renda somada da metade mais pobre da população mundial, quase 3 bilhões de pessoas. Em 1994, os 20% mais ricos abocanharam 86% de tudo o que foi produzido no mundo?.

É difícil para a sociedade atual tratar o trabalhador com a justiça que as leis propicia, pois elas já foram criadas em cima da margem de lucro para sua própria subsistência



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