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Não houve "Golpe de Estado" em Honduras


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Zelaya foi eleito democraticamente em 2006. Iniciou bem seu governo mas quando foi picado por Chavez deu uma guinada em à ideologia de Chavez e Fidel, que assustou até mesmo seus correligionários. Convencido por Chavez, aderiu à ALBA - Alternativa Bolivariana para as Américas e, tentando instalar em Honduras uma forma totalitária de se perpetuar no poder, como já ocorre na Venezuela e Bolívia.

Para tanto convocou por decreto uma consulta popular para permitir sua reeleição, fato que foi declarado ilegal e proibido tanto pelo congresso hondurenho quanto por sua Suprema Corte.

A constituição hondurenha proibe a reeleição e é bem clara nesse sentido:

"ARTIGO 4 - A forma de governo é republicana, democrática e representativa. É exercida por três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, complementares e independentes e sem relações de subordinação.

A alternância no exercício da Presidência da República é obrigatória. A infração desta norma constitui delito de traição à Pátria.

ARTIGO 42 - A qualidade de cidadão se perde:

(...)

5. Por incitar, promover ou apoiar o continuísmo ou a reeleição do Presidente da República, e,(...)"

Dessa forma Zelaya infringiu o artigo 4 da Constituição de Honduras, incorrendo na prática do crime de traição à pátria, e o artigo 42, inciso 5, perdendo sua qualidade de  cidadão.

No entanto, insistindo na ilegalidade e inconstitucionalidade e atentando contra ordem democrática de Honduras decretou a consulta popular, chegando a destituir o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas de Honduras, porque o exército se recusou a colaborar com a conduta ilegal e inconstitucional.

Em defesa da ordem e da constituição os militares o retiraram do poder, dentro da legalidade e com o respaldo da Suprema Corte de Honduras.

Ocorre que, as lideranças esquerdistas como Chavez, Morales, Ortega, Correa e Lula, passaram a chamar de golpe ação constitucional do exército hondurenho, apenas porque desfechada contra um companheiro de esquerda que queria se perpetuar no poder como Chavez.

O bispo auxiliar de Tegucigalpa, Dom Darwin Andino, com uma visão bastante lúcida da realidade declarou que "o país não pode se entregar ao chavismo", não escondendo sua preocupação ao perceber que "em Honduras está se dando o mesmo que se deu na Venezuela, na Bolívia e no Equador ao somar-se às iniciativas políticas de Chávez. Daqui eu vejo tudo na mão do presidente venezuelano Hugo Chávez, e o país não pode se entregar ao chavismo nem a ninguém, pois queremos continuar sendo livres e independentes".

Diante da torrente de pressões que Honduras suporta nesse momento, não se sabe se conseguirão resistir. A mobilização das massa é algo que a esquerda se esmera em conseguir e certamente as forças coordenada pelo Foro de São Paulo pretendem repetir o que ocorreu na Venezuela em 11 de abril de 2002 e perpetuar um ditador de esquerda no poder.




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