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O Caso Chileno: menos pobreza, maior igualdade


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Em um dos dias mais frio do extraordinariamente gélido inverno do hemisfério sul, a casa de Sara Reyse está aquecida. Ela está cosendo a roupa que durante os últimos 18 meses lhe permitiu sustentar seus 2 filhos e um sobrinho e as vezes dar emprego a uma irmã e duas vizinhas. Antes estava sem trabalho, mas conseguiu a primeira máquina de costura - agora tem três - do Chile Solidário, um programa do governo lançado em 2002 para combater a extrema pobreza. Seu bairro era uma das maiores e mais pobres regiões periféricas de Santiago. Durante os últimos dez anos, as ruas foram pavimentadas e foram instaladas redes de água potável. Agora, a maioria tem geladeira e telefone e alguns também têm carro. "Derrotar a pobreza material é uma missão que está em vias de realizar-se no Chile", afirma Benito Baranda, da obra de caridade Lar de Cristo. Seus abrigos atendem agora a menos pessoas carentes do que com problemas psiquiátricos ou com consumo de drogas. Em torno de 500.000 pessoas sofrem com a extrema pobreza, mas essa cifra se reduziu em um terço desde 2003. A pobreza diminuiu mais rápido no Chile que no resto da América Latina. O crescimento econômico sustentável e a criação de empregos desde meados dos anos 80 constituem a principal explicação, apesar de que também contribui o fato de que o chilenos mais pobres tenham menos filhos que antigamente. Nos últimos anos, as políticas públicas - como é o caso do Chile Solidário - desempenharam um papel importante. Nos anos 90, a pobreza baixou meio ponto percentual por cada ponto de crescimento econômico, mas agora cai um ponto e meio de acordo com o que estabelece a Ministra do Planejamento Clarisa Hardy. Alguns chilenos sustentam que a linha nacional de pobreza, de U$90 por mês, é demasiadamente baixa. Em Santiago, isso permite fazer quatro viagens de ônibus por dia. A distribuição de renda no Chile é um pouco menos desigual. De qualquer forma, a décima parte mais rica tem 38,6% da renda nacional, apesar disso ser um pouco menos do que recebe esse setor nos Estados Unidos.


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