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O DESTINO DE CADA UM DE NÓS


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O DESTINO DE CADA UM..


É Baptista- Bastos que diz  na sua  obra ?A Cara da Gente?, que o destino de cada um é cada um que o faz..O destino é o caminho que temos pela frente e acerca do  qual desconhecemos os pormenores  e diz respeito à ordem natural estabelecida no universo, sendo constituído por  acontecimentos provocados ou desconhecidos. Fernando Pessoa é brilhante nessa análise do destino, quando diz em Álvaro de Campos:- ?Relembro o que  fiz e o que podia ter feito na vida....?.


 E é  aqui que está a questão. O que se fez e o que se podia ter feito e não se fez.. Tão simples como isso, a nossa vida está dependente de uma decisão que não tivemos a coragem de a tomar, ou  que  a tomámos e saiu ao contrário daquilo que se esperava. É uma eterna dúvida que ainda ninguém desfez. E Álvaro de Campos diz ainda:- ?Feliz  o homem marçano, que tem a tarefa quotidiana normal, tão leve, ainda que pesada,  que tem a sua vida usual, para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio, que dorme sono, que come comida, que bebe bebida  e por isso tem alegria?...


Fernando Pessoa aceita  a  vida como ela é e não  briga com o destino nem o provoca, o que é um assunto difícil. Penso que o problema de Pessoa , não é o destino mas si a dúvida. Essa sim é perfeitamente visível na sua poesia. Mas o problema é que quem acredita no destino está sempre sujeito à dúvida. É Fernando Pessoa que também diz: -?Se em certa altura tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita, se em certo momento tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim... seria outro hoje  e talvez o universo inteiro seria insensivelmente levado a ser outro também?...


 A dúvida, será mais ou menos um estado mental adquirido, que se situa  entre o acreditar e o não acreditar. É a incerteza ou desconfiança de um facto e encontra-se connosco quando temos de tomar uma decisão. Para que se estabeleça a dúvida, em geral é necessário uma noção de realidade  do facto em que existe a suspeita ou dúvida e as conclusões poderão ser incorrectas ou incompletas.


A resolução da dúvida deverá ser totalmente racional para que nos retire a hesitação de agir, sendo até,  necessário às vezes, aplicar métodos mais rigorosos para procurar eliminar a hesitação.A dúvida constitui, mais do que um conceito, todo um vasto tema na reflexão filosófica, pelo que importa distinguir entre as variantes da sua determinação nacional e a  correlação com outros conceitos, as teorias, métodos e procedimentos que de algum modo a sistematizam. O espanto, a ilusão, o erro e a ignorância, constituem, entre outras atitudes, noções que exemplificam essa correlação negativa da dúvida face ao conhecimento.


É aqui neste campo que se situa o nosso destino, que poderá ser conduzido, por nós, bem ou mal, conforme a decisão citada por F. Pessoa. É que, virar à esquerda ou virar à direita, pode não dar resultados idênticos. E se assim for, teremos, conforme a viragem, o tal destino.


E este destino não condiz com o preconizado por Baptista Bastos.


O que achará desta tese os meus querido amigos  e leitores?


 SOUSAFARIAS








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