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Conflitos de Terras, o MST & a Violência no Campo


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A distribuição da posse de terras no Brasil apresenta um marcante desequilíbrio gerador de conflitos:

? Pela posse da terra;

? Pelo cultivo executado em terras de donos ausentes ou desconhecidos, onde a presença do agricultor e sua produção caracterizam o posseiro;

? Pela má remuneração do trabalho nas colheitas da cana, do café, da laranja, entre outros;

? Pela dificuldade na realização de muitos trabalhos penosos na agricultura.

A violência que mata muita gente no campo é causada pelo descaso e mau uso do dinheiro publico que coloca essas pessoas em situação de miséria e abandono.

A disputa de terras com grileiros e jagunços e os acidentes com o transporte precário em caminhões de bóias-frias também são causas dessa violência.

A escassa legislação deixa desprotegidos os trabalhadores do campo, e os acordos coletivos conseguidos são burlados, sempre em prejuízo da parte mais fraca.

O bóia-fria é o assalariado rural típico da grande lavoura, empregado apenas na safra, que não custa os encargos sociais ao patrão e não tem nenhum tipo de direito trabalhista. É chamado de trabalhador temporário, sazonal. Vivem em vilas periféricas das cidades do interior, favelas ou barracões das usinas.

Foi na segunda metade do século XX, sob o regime militar instalado no Brasil, em 1964, que o capitalismo se impôs em definitivo no campo com a expansão do trabalho assalariado. Ao contrario da Reforma Agrária, a modernização conservadora manteve e reforçou o monopólio da terra pela grande propriedade com incentivo à lavoura de exportação (cana, soja, laranja), e depois, em 1975, com o pró-álcool; transformou a estrutura produtiva, o padrão tecnológico e as relações de trabalho.

Os conflitos no campo se acentuaram com a imposição do assalariamento, surgindo greves; mas os maiores choques sempre foram gerados pelo problema da terra em forma de latifúndio.

Em 1984, surgiu uma organização nacional reivindicando a reforma agrária e uma política agrícola voltada para o pequeno produtor, o MST: Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.

A trajetória do MST é marcada pela violência, a luta do MST passou a ter forte conotação ideológica e política, o que tem grande divergência com alguns setores da sociedade, além da resistência dos grandes proprietários de terras.



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