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A mulher no mundo do trabalho: igualdade de oportunidades sim ou não?
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A história sempre nos deu um modelo de dominação masculina. O emprego seria destinado ao homem. Porém no sec.XIX. com a revolução industrial e, sobretudo, devido ás guerras e ás migrações há a necessidade da mulher substituir o homem no mercado de trabalho. No entanto as mulheres continuam a ser vistas como mães e esposas e cuja passagem pelo mercado de trabalho seria apenas temporária. Nesta altura, as mulheres trabalham por dificuldades económicas e não com o objectivo de se emanciparem e, consequentemente, com o regresso dos homens estas voltam para a esfera doméstica. Esta passagem, á priori, curta da melhor pelo mercado de trabalho veio no entanto abrir-lhe o caminho da emancipação. As faltas de condições, os salários baixos e a exploração dão origem aos movimentos feministas que reivindicam igualdades perante a lei, igualdades de tratamento e igualdades de oportunidades. Reivindicações estas que trouxeram alguns frutos tais como o direito de voto, o divórcio e a sua inclusão no sector terciário e industrial que passa a ser dominado pelas mulheres. Apesar dos progressos a realidade das desigualdades sociais entre sexos no mercado de trabalho é, ainda hoje, muito notória. Verifica-se, frequentemente, que as taxas de actividade femininas são inferiores ás masculinas o que revela um maior afastamento do mercado de trabalho por parte das mulheres, cujo peso quantitativo reverte para a categoria de domésticas. Por outro lado, o desemprego é mais frequente nas mulheres, o seu grau de qualificação é menos elevado, estão menos representadas em cargos de chefias, auferem salários mais baixos mesmo com trabalhos equivalentes. Existe uma sobreconcentração feminina em algumas profissões e ramos de actividades específicos caracterizados pela sua fragilidade económica, baixos salários ou por uma entidade feminina que lhe é atribuida. Apesar das tendências recentes para a Igualdade e da significativa variação que existe entre a situação da mulher em diferentes paises, mantêm-se divergências notórias mesmo em sociedades muito desenvolvidas. As razões atribuidas para este facto são a socialização e a educação das mulheres que não as estimulam para as profissões científicas: modelo tradicional do cientista: uma personagem essencialmente masculina, a exigência de uma dedicação de 24h/dia o que impede as tarefas tradicionais das mulheres incluindo a reprodução. Em suma, apesar do progressivo ingresso da mulher no mercado de trabalho e da tão falada e almejada igualdade de sexos na esfera profissional a mulher ainda tem um longo percurso pela frente.
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