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Modernidade Líquida


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A sociedade derretendo, as pessoas... Que papo  é  este de modernidade liquida? Os sólidos se desfazendo....A MODERNIDADE LÍQUIDA ? Zygmund Bauman explica este fenomeno mundial.

Ser leve e ser líquido e Emancipação

Ser leve e líquido pressupõe a essência da palavra em seu sentido semântico e axiológico, ou seja, representar o que realmente quer dizer. Zygmunt Bauman assinala que:

?Fluidez é qualidade de líquido e gases<1>.

Diferentemente dos sólidos, este estado não mantêm sua forma, não fixam espaço, se movem com facilidade, fluem, não são contidos, no encontro com os sólidos emergem intactos.

As alterações sociais no curso da história reivindicaram a patente da organização, uma organização social que buscasse, de certa forma, estabelecer as diretrizes normativas necessárias à convivência do homem com o homem, sendo que esta convivência deveria ser gerenciada por uma instituição: o Estado.

No entanto, o autor evidencia nas entrelinhas que a modernidade nasce fluída desde a sua concepção.

Na linha do tempo, Marx e Engels em O Manifesto Comunista (1848), mencionaram ?derreter os sólidos?.

  Numa certa medida, o Manifesto sugeria um curso de ação para uma revolução socialista através da tomada do poder pelos proletários.

Numa vertente mais acentuada, derreter os sólidos significava ?derreter? o passado, a tradição, as religiões, os atrasos culturais que embargavam o avanços científicos, políticos, sociais e de economia. Em síntese, substituir os sólidos por ?mais sólidos?, ?novos?, ?aperfeiçoados? e ?duradouros?.

Zygmunt Bauman com propriedade alerta:

?O que está acontecendo hoje é, por assim dizer, uma redistribuição e realocação dos ?poderes de derretimento? da modernidade<2>.? (p.13)

E que, numa sociedade moderna a individualidade tem um peso diferente:

Chegou a vez da liquefação dos padrões de dependência e interação. Eles são agora maleáveis a um ponto que as gerações passadas não experimentaram e nem poderiam imaginar; mas, como todos os fluídos, eles não mantêm a forma por muito tempo<3>.

Vale lembrar que o autor salienta o descompromisso da elite global com o mundo real, a vida  das populações subordinadas.

Portanto, podemos concluir que neste breve ensaio sobre  ?ser leve e liquido? remete-nos á reflexão de que  as tendências por estarem entrelaçadas, não podem se desenvolver sem freios, sob pena dos homens e mulheres tornarem-se toupeiras humanas. 

<1> Zygmunt Bauman. Modernidade Líquida, p.7

<2> Zygmunt Bauman. Modernidade Líquida, p.13.

<3> Zygmunt Bauman. Modernidade Líquida, p.14.


Veja mais em: Sociologia

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