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Hannah Arendt Uma voz de apoio à autoridade do professor


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Hannah Arendt Uma voz de apoio à autoridade do professor
Foi uma das principais pensadoras políticas do século 20, porém sua obra inspira diversas áreas inclusive à educação, sua influencia é grande na questão política, e ela ainda jovem foi vítima da perseguição nazista, seu interesse particular era no fenômeno do pensamento e a forma como ele opera em ?tempos sombrios?, sobre a educação escreveu dois textos A crise na educação (Entre o passado e o futuro 1958) e de maneira mais indireta Reflexões sobre Little Rock 1959. Neste período havia se mudado para os Estados Unidos e as salas de aula estavam cheias de fenômenos como o racismo e a violência. No primeiro texto Arendt apresenta uma visão critica da educação considerada moderna, em poucas paginas questiona toda a pedagogia em questão no final do século 19, que deram origem a Escola Nova e a ?escola para a vida?, em sua argumentação é conservadora, defende a autoridade em sala de aula, porém acredita que o aluno deve ser apresentado ao mundo e estimulado a mudá-lo. Na política defendia a renovação constante com objetivo da liberdade e da igualdade civil, rejeita as idéias advindas dos filósofos Platão e Jean-Jacques Rousseau, reivindica a separação total entre escola e política, segundo a filósofa a política é uma área que pertence aos adultos, cabendo a eles conduzir as crianças, isto porque os adultos podem agir como iguais neste campo, rejeita as idéias da pedagogia moderna que colocam a criança como uma minoria oprimida em busca de libertação. Nasce desta forma a defesa da autoridade, onde a escola deverá trazer conhecimento que o aluno não tem, o que se apresenta para ela como preservação do mundo, entendendo o novo como destrutivo, considera que é necessário proteger a criança do mundo e o mundo da criança, em defesa da tradição por entender que esta é a forma que segundo ela nos guia pelo passado, deste modo à relação entre o adulto e a criança não pode ficar restrita trata-se de preservar o patrimônio da humanidade, desta forma a educação é o meio pelo qual decidimos se temos responsabilidades com o mundo ou não e incluir ou excluir as crianças deste processo significa dizer se as amamos ou odiamos relegando as ao próprio curso. Sua obra mais conhecida originou-se de uma reportagem encomendada pela revista New Yorker, em 1961 ela foi para Israel para cobrir o julgamento do nazista Adolf Eichmann, em seu livro Eichmann em Jerusalém, cunhou a expressão que a tornou celebre ?a banalidade do mal?, que faz referencia aos códigos lógicos e até sensatos onde o totalitarismo se expande e ganha poder. Com relação ao réu chamou atenção da pensadora a observou um homem aparentemente comum e equilibrado, acostumado a não pensar, neste contexto esta presente o perigo da alienação e da irreflexão, em seu artigo A crise na educação, da destaque a responsabilidade dos adultos em relação ao mundo e a criança.


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