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Do iluminismo de Rousseau aos dias atuais


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Do iluminismo de Rousseau aos dias atuais

O século 18 contribui com o estudo de vários pensadores sobre a educação, sua característica central humano ser individual, neste período se consagram os direitos civis, a sociedade moderna acreditava ser possível as luzes da razão se acender a cada individuo, dando oportunidade para que estes pudessem viver de forma igualitária. Em nome disso os pensadores, acreditava ser necessário desenvolver-se leis para preservar os interesses de todos e evitar que as pessoas caíssem no universo passional. Cabe ao Estado o papel de instruir o indivíduo na busca das luzes, por este representar o interesse de todos, na França após a Revolução Francesa (1789), esta tarefa ganhou um contexto especial, a escola era o espaço, onde os cidadãos de forma linear se construíam em quanto pessoas, para então se diferenciarem por seus méritos, a escola então irá se expandir por toda a França, cabe lembrar o pensamento de Émile Durkheim (1859-1917), onde a sociedade é a materialização da consciência coletiva, também o pensamento de Jules Ferry (1832-1893) deixou sua marca na educação francesa, onde esta prevista a educação nacional gratuita, obrigatória e laica, construtora da nacionalidade e da cidadania; é um modelo em que se acredita no progresso, guiado pela razão. No século 19, com Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo e pedagogo, a criança volta a ser um ser em processo carente de cuidados, a criança e a educação são inseparáveis bem como promessa de progresso, para tanto se torna necessária à afetividade; surge então a preocupação com esta fase do desenvolvimento, colocando a atenção na criança pelo método da escola nova e no professor pelo método tradicional. Representante do pensamento tradicional é Johann Friedrich Herbart (1776-1841), sua didática se baseava na autoridade do professor e na disciplina interna do aluno; A escola Nova volta-se para o interior da escola estimula praticas pedagógicas ativas John Dewey, um norte americano é um de seus representantes, seu nome esta incluído na escola progressista por estar explicito em seu pensamento que a igualdade de oportunidades e a democratização da sociedade deveriam acontecer dentro da escola.
A nova escola nasce de uma tendência urbana ao crescimento urbano e industrial, daí se dá a identificação dos métodos pedagógicos com a ciência.
A pedagogia Cientifica tem como representantes Maria Montessori (1870-1952), médica italiana que se apoiando nas novas ciências como a psicologia e a psiquiatria, buscou fundamentar se método pedagógico, que procurava a auto-educação, com base na analítica estimulada por professores e material pedagógico; Ovide Declory (1871-1932), também médico, porém belga em seu método entre globalização e os centros de interesse dos alunos.
Neste processo de avanço cientifico, refletido na escola cabe lembrar ainda Édouard Claparède (1873-1840) e Adolphe Ferrière (1879-1960), representantes do ?método ativo?, dentro da escola nova, sofrem influência do pensamento de Genebra, centro cultural da época, berço de Rousseau e também Jean Piaget (1896-1980).
Na Grã-Bretanha, Alexander Neill (1883-1973), é o representante do movimento nova escolanovista, que prevê um papel ativo ao aluno.
Os conflitos sociais gerados pela industrialização, tem a critica presente na relação do trabalho e da alienação, bem como a falta de acesso a escola, quem faz a proposta e mostra os problemas são os partidos de esquerda, como representantes temos: Antom Makarenko (1888-1939), que através da experiência da revolução Russa desenvolve uma pedagogia socialista com ligação entre produção e sociedade, também Célestin Freinet (1896-1966), aposta na relação entre produção e sociedade.
Com a proposta de mudar a sociedade através da escola enquadra-se o pensamento de Vygotsky (1896-1934), Bielo-russo, este educador defendia a tese da gênese social do psiquismo, por meio de um sistema de signos.
Na França Henri Wallon (1879-1962), com suas idéias pedagógicas consegue mudar o panorama educacional, com intenção da educação social.
No Brasil a pedagogia de esquerda tem sua representação máxima em Paulo Freire (1921-1997), com sua pedagogia da libertação.
Na representação contemporânea contamos com o espanhol César Coll e o suíço Perrenoud, que se voltam para caracteres educacionais como currículo e competências, costumam trabalhar temas específicos dentro da instituição e dão como pré-supostos a relação social presente no processo educacional, incorporam varias correntes para formulação de suas sínteses.
A educação é um processo contínuo, onde são representadas as tendências sociais para a elaboração de propostas costumam-se voltar a teorias ?antigas? e adaptadas a situação atual, todos os pensadores em educação tem papel fundamental nesta caminhada.


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