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A instalação dos germanos e suas relações com os romanos, 2


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Cidade. Os germanos desconheciam a vida urbana, é improvável que tenham atacado com dureza as cidades do Império. Disto, a persiste a vida urbana, no entanto sofre profunda mutação já desde o seculo II, marcando a diferença da antiga cidade para a medieval (dois níveis: físico/socioeconômico). No Império, a cidade era como o nó de toda a organização territorial. No Baixo Império, o amuralhamento (aspecto físico) e os novos poderes públicos para sua manutenção e reforço, e os aspectos socioeconômicos (cristianização/clericalização) vão constituir a característica predominante dessa época. A aristocratização será outra, frente a aristocratização laica/eclesiástica, outros componentes sociais perdem significância/importância (comércio/artesanato), até regridem.


Dois grandes focos de poder: monarquia e aristocracia, cuja convivência é integrada mas também conflituosa. A aristocracia vencerá essa luta, constitui poderosas e fechadas nobrezas, marginaliza a idéia de poder público/unidades estatais supra-regionais. O processo de medievalização, variável no tempo e no espaço, e também ideologicamente. Desigualdade que se explicaria pelas distintas situações de partida (elemento germano/provincial romano).


Reis e realeza, seus fundamentos/origens devem ser procurados tanto na Antiguidade germânica quanto no Império Romano, no geral, sintetiza ambos, entretanto numa desigualdade de princípios. Para germanos, consideramos dois tipos de realeza: militar de caráter eletivo, importante para as etnogenias durante as invasões; sagrada, dinastias duradouras fundadas em antepassado mítico/endeusado. Na época das invasões, as realezas eram mistas. Havia uma imitação imperial (império/imperador como sentimento de unidade para comunidades de soberanos unidos), e a Igreja muito contribuiu para isso.


Estruturas de governo, mescla desigual de princípios (germânicos/tardorromanos/proto-bizantinos). Para anglo-saxões, o palácio era germano; para merovíngios, predominav elementos tardorromanos; para ostrogodos, sua situação/gênese de poder (Teodorico) permite manter antigos ministérios da corte imperial do ocidente, embora mescladas a formas germânico/tardorromanas (estruturas sócio-politicas/administrativas/estruturas de governo/administração territorial (prefeitura civil)/divisões militarizadas/religiosas/episcopais.




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