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Tempo no cotidiano infantil: perspectiva de pesquisa e estudo de casos


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A obra ?Tempo no cotidiano
infantil: perspectiva de pesquisa e estudo de casos? nos dá uma visão de
como a organização da aprendizagem relaciona-se com a organização dos tempos e
espaços escolares na educação infantil. Suas instituições e seus trabalhadores
se deparam com fatores e exigências envolvidos nas relações interpessoais
existentes e na preparação dos ambientes, ações, decisões e práticas. A proposta
dos autores em estudar o cotidiano educativo resultou na compreensão do
contexto, como processo no qual a duração, acontecimentos sucessivos, repetição
rítmica e sua distribuição, constituem aspectos relevantes da ecologia
( ambiente) diretamente relacionados no desenvolvimento do indivíduo, implicando
na reflexão do ?ser?. Sugerem que o primeiro passo é a observação do dia
escolar, sendo os focos centrados nos elementos significativos de cada episódio
educativo, que são: o espaço, os participantes, as atividades, os agrupamentos
ou modalidades de desenvolvimento das atividades, ações de gestão, a duração
dos episódios e a posição na seqüência temporal. Sugerem a elaboração de uma
ficha de observação desde o momento da chegada até o da saída, cuja análise pode-se
identificar: número total de atividades; o tipo e duração de situações
ocorridas; índice de continuidade e descontinuidade; e, índice das diferentes
dimensões: espaço, atividades, atores, agrupamentos e modalidade de gestão. Este instrumento permite uma pluralidade de
leituras para pesquisa avaliativa e formação docente. Mencionam que o cotidiano
na creche compreende e explicita os aspectos do fazer educativo.
Pedagogicamente, chamam de ? latentes? a anotação relacional-afetiva
entre o ambiente e o indivíduo. Alertam que para que se haja uma qualidade
da turma é necessário à existência de três fatores: a distribuição
temporal entre os episódios e o desenvolvimento das atividades
controladas pelo gestor (educador); termos de continuidade, cujos
marcadores (participantes, atividades, agregação e espaço) devem ser analisados
sob uma perspectiva horizontal do ritmo; termos de descontinuidade, cuja
leitura vertical do ritmo deve ser focada quando os educadores envolvem-se num
trabalho de vai-e-vem intenso e cansativo nos momentos de brincadeiras livres,
de interação e de descanso matutinas e vespertinas; e, eventuais
recorrências de episódios específicos no cruzamento entre os termos de
continuidade e descontinuidade, cujo estudo indicará o ritmo e os procedimentos
recorrentes de cada instituição. Atribuem ao processo de socialização infantil
e sua concepção ecológica como sendo a família e a escola microssistemas que
influenciam o crescimento da criança. Em cada ambiente existem indicadores
significativos. Em ambos acontecem as transições ecológicas mais
importantes da primeira infância, as quais influenciarão no desenvolvimento
cognitivo futuro de cada criança.


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