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AS ATITUDES DOS PAIS EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO DOS FILHOS


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AS ATITUDES DOS PAIS EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO DOS FILHOS

Por: Sonia das Graças Oliveira Silva
Sabe-se que é para a vida que um filho é criado e há que se considerar, então, que regras ou receitas não existem para seguir, nem rígidas e nem pré-estabelecidas na tentativa de se obter êxito na boa educação de uma criança.
De modo geral, uma mulher chega a ser mãe sem ter se preparado fundamentalmente para sê-lo, dessa maneira, as receitas também de nada serviriam para tentar moldar os descendentes de quem se encarrega desta louca e maravilhosa tarefa.
É fato que a criança sofre influência das pessoas que a cercam. Essa influência acontece de forma natural, e, geralmente, inconsciente. Para as crianças, os adultos são modelos de comportamento e a forma como agem diante de situações boas, prazerosas ou situações difíceis, complicadas, é um referencial fundamental para sua formação.
Em muitos casos, a falta de tempo dos pais causa graves problemas dentro do lar. Alguns pais não sabem nada sobre seus filhos, vivem ausentes de casa. Não têm tempo para conversar com as crianças. Os filhos não percebem a casa como um lar, apenas moram nela.
Outros pais, não percebem que protegem demais. Eles tentam resolver todos os problemas dos filhos, se apegam excessivamente eles e, às vezes, consideram que os filhos não conseguirão enfrentar determinadas situações ajudando mais do que precisariam. Isso torna os filhos dependentes, precisando de atenção e ajuda constante de outras pessoas.
Há também aqueles pais autoritários, dominadores, exigentes. Esses ajudam a criar filhos impulsivos e agressivos, desenvolvendo neles uma personalidade insegura e instável. Desse modo eles terão dificuldades para se adaptarem aos grupos de amigos, às brincadeiras, dificultando suas amizades.
Outro caso é o de pais que tudo permite. Estes pais mimam demais os filhos e admitem seus caprichos. As crianças tornam-se egoístas e ficam esperando dos outros uma atenção contínua, não conseguem aceitar frustrações e reagem com impaciência e agressividade.

A indiferença de alguns pais para com os filhos é um fato impressionante. Esses pais não dão mostras de carinho e afeto. As crianças ficam tristes e fogem da convivência com os outros, têm dificuldades em relacionar-se porque não tiveram a base de afeto necessária para isso. Agem com os companheiros com a mesma frieza com que são tratados. Muitas vezes, essa indiferença significa uma rejeição aos filhos e os pais os tratam com prepotência e insensibilidade. Isso diminui a auto-estima das crianças e resulta, mais tarde, em atitudes anti-sociais e agressivas.
Está comprovado que, se as relações familiares, entre pai e mãe, entre pais e filhos e entre irmãos forem adequadas, os filhos conseguirão adaptar-se mais facilmente à convivência social fora de casa.
Para os pais demonstrarem carinho com os filhos não precisam renunciar a exigir coisas deles. As próprias crianças demonstram que querem que os pais exijam delas, quando recebem menos atenção sentem-se menos queridas. Com carinho, os pais devem ter para com os filhos uma exigência compreensiva, ou seja, ser ao mesmo tempo compreensivos e exigentes. A compreensão sem exigência cria pais permissivos, e a exigência sem compreensão cria pais autoritários.



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