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Pais Brilhantes & Professores Fascinantes - Parte III 
                        
  
                        
  
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                      		    Todo indivíduo hiperativo tem um pensamento acelerado e é preciso buscar recursos que o ajudem a se tornar um ser estável. A escola tem procurado muito formar grandes lógicos, mas se esquece de ensiná-los a lidar com seus próprios problemas. Uma das maiores falhas que um educador pode cometer é corrigir publicamente crianças e adolescentes, porque trata-se de algo humilhante e, tal ato, geralmente, provoca traumas difíceis de serem superados. Isto porque, um trauma está sempre relacionado a milhares de pensamentos e emoções negativas, que já se encontram registrados na memória, os quais são, imediatamente, realimentados. Conseqüentemente, a baixa-estima aflora, junto com o sentimento de incapacidade e de inferioridade. O procedimento correto é chamar a criança ou o jovem para uma conversa particular, corrigi-lo e educá-lo, ou seja, fazendo com que reflita sobre o ato cometido. Os educadores devem também se lembrar que o aluno necessita ser elogiado e, quando for preciso criticá-lo, devem antes elogiar algo que ele faça bem ou é característico de sua personalidade. Assim, ele entenderá mais facilmente em que errou e não irá considerar tal crítica como uma ameaça, já que a tensão inicial foi dissipada pelo elogio. Os professores, na maioria das vezes, perdem a chance de se fazer respeitar e de serem amados porque não sabem dialogar com seus alunos quando desafiados. Costumam impor sua   autoridade porque, na realidade, sabem quais são suas fragilidades. Por isso é importante que, na sala de aula, sejam estabelecidos conjuntamente, professor e alunos, quais são os limites que poderão ser negociados ou não. O exercício da autoridade envolve uma postura flexível e não autoritária, arbitrária, e é através dessa autoridade que o aluno é conquistado, pois identifica nela inteligência e amor, passando a respeitar esse professor. Por isso é importante que não estabeleça comparações de comportamento de crianças ou jovens com seus primos, colegas, etc. porque se trata de uma atitude depreciativa e desestimulante, que compromete a perspectiva de vida desses indivíduos, já que não estão sendo respeitadas suas limitações. Quanto aos erros e falhas cometidos pelas crianças e jovens, a melhor forma de corrigi-los é fazendo com que reflitam sobre suas atitudes, indagando a si mesmos como se sentem, ressaltando a importância de se colocar no lugar do outro. Agindo assim, os professores estarão desenvolvendo neles a capacidade de tolerância, de ponderação, etc. Os limites colocados, devem ser bem explicitados do porquê da existência deles, sendo a melhor punição, a negociação com o infrator, perguntando a ele, por exemplo, o que merece receber em devolutiva pelo erro cometido. Quando não são impostos limites, não existe o sentimento de frustração, importante para a formação da personalidade, aprendizagem do respeito. É preciso sempre cumprir o que foi prometido para que o sentimento de confiança não seja demolido. Um professor fascinante sempre tem consciência que, por trás de cada aluno arrredio, agressivo, há um ser que, antes de tudo, necessita de afeto e que crianças e jovens complicados costumam testar a qualidade do educador, porque necessitam identificar a grandeza de seu amor e humanismo. É comum ao ser humano apresentar a tendência de ferir as pessoas que mais ama, e quando isso ocorre com jovens, estão sendo destruídas suas esperanças e sonhos, pois são aqueles que mais encontram dificuldade de superação de seus  conflitos, tornando-se prisioneiros de suas misérias emocionais e derrotas. Assim, tornam-se seres de baixa auto-estima, deprimidos, conformados com as próprias passividades de seus eus, incapazes de diferenciar seus pensamentos. Professores fascinantes são mercadores de sonhos porque, sem sonho, não há como sustentar o emocional e, sem esperança, não há como manter viva a coragem para viver.        
                     
                	
  
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