Segundo Vygotsky, as crianças aprendem com o meio que as rodeia (família, escola e grupos de pares - meio social) e de seguida consigo mesmas (meio individual), isto é, a criança adquire hábitos e aprendizagens com os outros e depois interioriza-as.

A aprendizagem das crianças é feita por um conjunto de factores indissociáveis: os outros e a linguagem; sendo esta concluída quando a criança interioriza um conhecimento, compreende-o e é capaz de o utilizar sozinho no seu quotidiano.

A nossa consciência é resultado do uso das ferramentas (conhecimentos) que adquirimos ao longo da vida, servindo estas como meios para as nossas acções, uma vez que estabelecem a relação entre os objectos mentais e as imagens reais correspondentes.

Vygotsky criou um conceito de Zona do Desenvolvimento Proximal , defendendo que uma criança aprende melhor se for acompanhada e assim desenvolver-se-ão mais facilmente. Mais tarde a criança passará de uma aprendizagem assistida para um desempendo independente.

O professor deve ser uma figura clara para a criança, um símbolo inconfundível, para que possa ter alguma influência sobre esta. A comunicação com a criança deve ser feita essencialmente pela linguagem, embora se possam utilizar outros meios.

Não basta que o professor dê a informação em excesso ao aluno. É necessário que este mostre como e porquê trabalhá-la. Se a informação for explicada e demonstrada (como o recurso a exemplos), a aprendizagem da criança torna-se muito mais fácil.

É dever do professor acompanhar os passos do aluno e incutir-lhe novos horizontes.

A promoção do diálogo e cooperação entre diferentes pessoas é também uma forma de enriquecer a criança, tentando sempre que haja uma correspondência mente-realidade em ambos os sentidos

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