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 Reformas educacionais na América Latina
 
 
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   Reformas   educacionais na América Latina
 Pontos centrais que justificam o discurso da Reforma Educacional:
 
 -         Na perspectiva liberal, a educação latino-americana vive uma crise de eficiência, eficácia e produtividade.
 
 -         A qualidade de ensino é baixa e desvinculada das exigências da transformação produtiva.
 
 Principais atores:
 
 -         Organismos internacionais, notadamente o Banco Mundial, na definição das políticas educacionais dos países periféricos.
 
 -           Necessidade de rever o papel e as responsabilidades dos atores locais: governos locais, atores da sociedade civil (sindicatos de  professores, associações de estudantes, universidades etc.).
 
 Modelo:
 
 
 
 Aproximação com o projeto neoliberal hegemônico e estratégias utilizadas em sua implementação.
 
 Conceitos-chave: descentralização, qualidade, competitividade, equidade, reforma curricular (desenvolvimento de competências), transversalidade, novas tecnologias.
 
 Enfoque economicista e eficientista limitado a um pragmatismo e à subordinação da educação à lógica produtiva.
 
 Algumas propostas:
 
 
 
 Prioridade para a educação básica; qualidade como eixo da reforma, descentralização (financiamento e administração), maior participação de pais e comunidade no financiamento da educação (Estado Mínimo), setor privado e ONGs (decisões e implementação), enfoque setorial centrado na educação formal, definição de políticas e prioridades com base em análises econômicas.
 
 Recomendações do Banco Mundial:
 
 
 
 Aumento do tempo de instrução, oferta de livros didáticos (apoio à ação docente), melhoria da formação docente, privilégio da formação continuada, estímulo à EaD.
 
 Também implementação de sistemas nacionais de avaliação (ENEM, ENADE, SAEB...).
 
 Reformas curriculares:
 
 Caráter de modernização conservadora ? centralizadas, verticais (especialistas e consultores internacionais), conteúdos definidos de forma homogênea e prescritiva.
 
 Temas transversais ? caráter inovador e risco de trivialização e superficialidade.
 
 Necessidade de outros enfoques:
 
 
 
 Importância de os países unirem-se no esforço de promover uma outra reforma, emergente das bases e voltada às reais demandas dos   educadores.
 
 Propõe como desafios dos educadores:
 
 
 
 -         desmistificar a aura de novidade e de avanço que cerca as reformas educacionais.
 
 -         percebê-la como instrumento que legitima o projeto sóciopolítico hegemônico do atual momento histórico, de caráter neoconservador.
 
 Perspectivas e contradições:
 
 
 
 Deflagra o caráter neoliberal e neoconservador das reformas educacionais da América Latina.
 
 Anuncia que estão comprometidas com os ditames das agências multilaterais.
 
 Daí decorre o acento de tais reformas na busca por eficiência, eficácia e produtividade, em prol da inserção da educação dos países latinos na lógica da competitividade do mundo globalizado.
 
 
 
 Pontos que delineiam a bipolaridade dessas reformas curriculares:
 
 
 
 -         descentralização-centralizadora: mediante municipalização do ensino;
 
 -         centralização-descentralizada: mediante implementação de sistemas nacionais de avaliação, conteúdos básicos do currículo nacional e estratégias centralizadas de formação de professores.
 
 Necessidade de se equacionar uma outra reforma, com as seguintes características:
 
 -         plural,
 
 -         não uniforme,
 
 -         nascida na base da sociedade,
 
 -         articulada a organizações da sociedade civil,
 
 -         emergente das raízes do povo e da sua experiência histórica,
 
 -         baseada na consciência dos processos históricos,
 
 -         baseada no pluralismo cultural latino
 
 -         baseada na percepção dos educadores como seus principais protagonistas.
 
 -
 
 Propostas:
 
 Defende uma reforma curricular que não subordine o sistema educativo ao mercado de trabalho.
 
 Propõe uma reforma que suponha a formação plena dos sujeitos sócio-históricos.
 
 Uma reforma que se preocupe com ?questões relativas à identidade, às condições de trabalho, ao status econômico e social e à profissionalização dos professores?.
 
 
 
 
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