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Professor e Resiliência: a Importância da Criatividade e Flexibilidade


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Sabendo-se que a resiliência humana está diretamente relacionada com a capacidade de minimizar e, principalmente, de superar problemas e obstáculos, é importante relacioná-la agora a profissão docente. Já é do conhecimento de todos a grave crise educacional que tomou conta da sociedade geral, em destaque aqui, neste artigo, a que se vincula ao aspecto institucional, ou seja, ao escolar. A cada novo dia mais se confirma a degradação e desvalorização do ensino público brasileiro, tendo-se como certo de que vários são os fatores que o conduziram a tal grau de desmoralização. No entanto, o que mais interessa é refletir, analisar e oferecer alguma contribuição para os professores em geral que se encontram em uma situação bastante incômoda e até mesmo conflitante com relação a tantas pressões e julgamentos. Não resta nenhuma dúvida de que vêm sendo mal formados, o que os torna incapazes de exercerem a docência de forma eficaz. No entanto, não lhes tem sido oferecido qualquer tipo de contribuição para que se auto-superem e revertam essa visão negativa que lhes tem sido imputada e para que atuem de forma condizente com as necessidades que hoje se apresentam para que se possa formar e transformar crianças e jovens em pessoas ajustadas, competentes e futuras cidadãs. Como já muito apropriadamente afirmava Paulo Freire, é necessário investir na mudança, especialmente das práticas pedagógicas, porque nada no mundo é estático e permanente e faz parte da função docente abrir-se para novos horizontes, ser critico de si mesmo e buscar sempre sua criatividade para tornar o processo ensino/aprendizagem algo que traga satisfação para ambas as partes (aluno/professor). Também faz parte dessa mudança, o entendimento de que esses novos seres em formação não são mais passivos como há tempos atrás, não aceitando qualquer tipo de verdade que lhes chegue como definitiva e pronta, sem abertura para a crítica e/ou diálogo a respeito. E, é esse o ponto gravíssimo a ser abordado, já que os professores continuam insistindo em práticas pedagógicas desmotivadoras, desfocadas do contexto atual que envolve a sociedade em geral. Portanto, não estão sendo, em momento algum de sua atividade, criativos e nem flexíveis. Em função disso, há o constante confronto de poder com seus alunos, o que, por sua vez, impede que se estabeleçam laços afetivos entre ambas as partes. Surge então, como conseqüência, os desrespeito, pois, ao não serem amados por seus alunos, impedem que estes se sintam confortáveis e estimulados em iniciar qualquer tipo de diálogo em que haja respeito mútuo. Esse tipo de procedimento apresentado pela grande maioria dos educadores, não só ignora como menospreza os anseios e necessidades de seus alunos e isso tem sido considerado como um dos principais fatores desencadeadores da indisciplina e da violência tanto em sala de aula, quanto nos demais espaços escolares. Falta-lhes o conhecido jogo de cintura com relação ao enfretamento de pequenas situações problemas, que acabam se agravando, justamente, por falta da criatividade e flexibilidade, importantes para a composição e estruturação do educador resiliente.




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