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A linha vermelha do planeta infância 
                        
  
                        
  
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                      O autor inicia sua fala relatando a dificuldade em escolher os termos para o subtítulo de seu texto. O subtítulo é: o  socialismo e a educação da criança. A dificuldade se encontra na confusão de conceitos envolvendo a palavra socialismo. Assim, antes de discorrer sobre o tema propriamente dito, o qual pretende mostrar como o socialismo contribuiu para teorias e práticas da educação infantil, Nosella traça um panorama sobre o termo "socialismo".    Começando com o temo ?comunismo?, o autor vai até Platão com o intuito de localizar a mais antiga referência ao ideal   comunista em termos teóricos e políticos. Depois disso, recorre a outras formulações sociais de caráter comunista citando várias ordens heréticas e monásticas além das primeiras comunidades evangélicas. Chega à modernidade e suas ?famosas utopias comunistas? consagradas e cita Thomas Moore, Tommaso Campanella, passa pelas Revoluções Inglesa e Francesa, até chegar ao ?  Manifesto dos Plebeus? de 1795.    Cita Karl Marx e Friedrich Engels como arautos dos ideais comunistas e aponta O ?Manifesto Comunista? como o maior referencial de todos os regimes comunistas criados no século XX.    Em seguida o autor fala sobre o entrelaçamento dos temos socialismo e comunismo, dando a este último uma conotação mais radical. Fala sobre uma obsoleta atribuição de sentido da palavra socialismo como sendo uma espécie de transição para o comunismo e afirma a autonomia do termo socialismo como uma noção de sociedade com base numa política de proteção social mais ampla e na democracia representativa das classes trabalhadoras.    Tendo em conta que seu texto tem o objetivo de mostrar um panorama histórico das contribuições mais significativas em termos de teoria e prática da tradição socialista para a educação da criança, o autor justifica a exclusão de termos como marxismo e comunismo do subtítulo de seu texto, afirmando não querer dar foco à crise ideológica e política suscitada pelo comunismo.    Terminada essa discussão, o autor entra no tema, iniciando com definições de seus conceitos e suas principais referências bibliográficas.    Definições:    Infância e Criança = termos de mesmo sentido, referindo-se ao período da vida dos seres humanos que vai do zero ano até a puberdade ou adolescência, ou seja, até os doze ou quatorze anos de idade.    Educação da Criança = contribuições pedagógicas principais em termos de prática e teoria com registro na história da educação.    Principais autores consultados pelo autor:    Mário Alighiero Manacorda, Franco Cambi, Fredrerich Mayer, Maurice Debesse e Gastón Mialaret.    Um marco divisório proposto por Norberto Bobbio, adotado por Nosella, traz Gramsci como introdutor na Itália de um marxismo investigativo. Com isso, o autor passa a organizar seu texto com uma divisão em três partes, a saber:    1.	Uma primeira parte, abrangendo o período que vai da Revolução Industrial até a publicação do Manifesto Comunista, onde o autor discute o socialismo utópico e a educação da criança. Nessa parte destacam-se os pensadores socialistas utópicos: Fourier, Owen, Cabet, Saint-Simon, etc.    2.	Uma segunda parte que vai do período da publicação do Manifesto Comunista à ascensão de Stalin, onde o autor irá relacionar socialismo científico e a educação da criança. Para isso, utiliza-se das idéias de Marx e Engels, Lênin e Krupskaia, Stalin, Makarenko, etc.    3.	A terceira parte, abrangendo o período que se inicia com a crescente divulgação e prestígio dos textos de Grasmsci, até os dias atuais. Nessa parte o autor fala sobre a relação entre o socialismo investigativo e a educação da criança e se utiliza dos textos gramscianos, de Vygotsky e do Instituto de Psicologia de Moscou.    Nas palavras conclusivas, Nosela reafirma a importância do socialismo para a educação infantil e ressalta que pode-se aproveitar os princípios e valores socialistas para compor um clima cultural que estimule a inteligência e aprimore as atividades humanas. Mas para que isso ocorra, segundo o autor, é preciso despir o socialismo da burocracia e corrupção do poder.     
                     
                	
  
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