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O HIPER-RENASCIMENTO DO SÉCULO XX E OS DESAFIOS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA


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 "Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem."

(Marcel Proust)



No século XX ocorreu um Hiper- Renascimento. Do triunfo das vacinas à comunicação instantânea, diversos fatos ainda reverberam no cenário educacional exigindo uma constante re-significação da prática pedagógica: Informatização, virtualização e imediatização do saber e das relações via internet; AIDS e a nova educação sexual; as políticas de inclusão e a aceitação das diversidades; fim do bloco socialista e a nova globalização; formação dos grandes blocos de países ?União Européia e Mercosul; as crises do petróleo; a conquista espacial; a emancipação feminina e as mudanças sociais na família brasileira; a bomba atômica e os desastres ambientais que são novas feridas narcisísticas na História da Humanidade e urgem por uma consciência ecológica eficaz.

O mundo é regido pela Dromocracia ? velocidade é poder! Tudo é possível no Cyber Espaço e a existência humana se depara com novas angústias. Entender como essa velocidade mudou a relação professor-aluno implica em rever as teorias motivacionais aplicadas à Educação.

A hiperestimulação psíquica e neuronal decorrentes do mundo digital e instantâneo aniquilam a subjetividade e causam efeitos imprevisíveis no comportamento humano.

A todo o momento confunde-se prazer com felicidade, nesse triste equívoco, a depressão impera e deteriora a qualidade de vida das famílias e gerando incapacidade permanente para o trabalho.

Surge um desafio para educador: Ir além do ?informar, formar e cuidar?. Isto é possível? As novas tecnologias digitais são facilitadoras no processo ensino-aprendizagem, existe um limite para sua aplicação? Qual é o futuro da sala de aula e do livro didático? Como re-significar a relação professor-aluno nesse tempo contemporâneo que é o ?agora-já?, de uma brevidade assustadora?! Quais são as construções afetivas possíveis dentro dessa arquitetura social agora regida por ?HTTPs??

Urge que o educador exerça sua prática pedagógica articulando-se com a Ética e Ecopedagogia, re-humanizando insistentemente seus educandos para preservar o Valor Vida, formando a consciência ambiental eficaz. Capacitar os alunos a vencer as mazelas do etnocentrismo e do racismo, promovendo a alteridade, é educar para a Paz. Faz-se necessário no cenário educacional estimular o criticismo com fundamentação filosófica ? o que é possível racionalmente conhecer? É também com ele que se desmascaram os mecanismos ideológicos seculares que são as bases da violência simbólica. Nestas matrizes formam-se a Cidadania Planetária, contrapondo-se ao prazer instantâneo, tão arraigado ao consumismo desenfreado! Certamente com essas articulações entre Educação Ambiental e Filosofia educa-se também para a Felicidade. Em tempos de dromocracia, é possível que o Ser e o Ter tenham uma relação harmoniosa. 




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