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Sobre AQUELE QUE CONDUZ


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"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração."
(Thomas Jefferson)

I

Umas praga que corroi a qualidade da educação brasileira é o espontaneísmo. Ela sempre existiu na prática educacional e foi parida por ?pseudo- professores? que confundem os atos de educar, cuidar, formar e informar com certo messianismo hipócrita, que nada mais é que um recalque fruto de uma opção profissional improvisada e que encara lecionar como um bico ou pior: ?o que deu para fazer de ?melhor? na vida foi isto?. Eles distorceram o sócio-construtivismo e levantaram a bandeira do tudo vale que nada ensina.

Estes ?pseudo-professores? que desejavam ser tudo menos educador, aparecem de vez em quando na aula para ensinar o óbvio do óbvio, gastam precioso tempo dos alunos contando-lhes detalhes de sua vida pessoal e compensam suas frustrações aplicando-lhes avaliações absurdas. Estes péssimos ?profissionais? tiram muitas licenças médicas e causam diversos problemas no cenário educacional, sabotam projetos dos colegas, são refratários ao novo e detonam a auto-estima dos alunos com seu mau-humor crônico. Eles são os reis do oficioso e quando atingem um cargo de gestão causam estragos irreparáveis na escola.

?Pseudo-professores? deixam muita vida para depois e seu rascunho existencial é tão grande que talvez não sobre tempo para passá-lo a limpo: o sofrimento psíquico deles é intenso e irradiante.

Na atribuição de aulas eles pegam o maior número possível de turmas e reproduzem as mazelas do ano anterior, compulsivamente autorizam o sofrimento a reger suas vidas e os tentáculos desse sofrimento atingem ferozmente seus alunos, pobres vitimas de ?professores? recalcados que se negam a fazer psicoterapia.

II

Em seu significado primeiro, pedagogo é aquele que conduz o educando, mas não o faz de maneira insana, sabe onde está e onde pode e deve chegar para realizar uma educação significativa.

A equipe gestora bem sucedida tem metodologia adequada ao seu público-alvo porque conhece as variáveis sócio-culturais da comunidade escolar, estudou profundamente a psicologia da criança e do adolescente e sabe agir dentro dos parâmetros legais e reconhece que o homem não vive sem lei e a lei não existe sem a atuação do homem.

Gestores educacionais lúcidos travam eficaz diálogo com as exigências do mercado de trabalho e trazem o mundo para a sala de aula. Eles não caminham na contramão da História e seus objetivos são claros e foram estabelecidos democraticamente.

Alunos conduzidos por uma equipe gestora e docente que atingiu a excelência administrativa e educacional, se transformarão em sujeitos éticos e competitivos, encontrarão seu lugar no mercado de trabalho viverão com dignidade e certamente no exercício da cidadania deixarão algo de bom para a Humanidade.

III

Não existe neutralidade na prática pedagógica, ela sempre estará articulada e alinhada com os donos do poder, os organizadores da Cultura e os ditames ideológicos do momento histórico: eles legislam pelo povo, contra o povo e por si mesmo na ânsia de se perpetuarem no poder.

Ausência de leis e anarquia não são bem vindas no cenário educativo, mas há de se conhecer e mitigar ideologias que perpetuam as miniditaduras e a violência simbólica na escola, causando estrago na formação moral e na auto-estima dos alunos e professores.

IV

Quando as decisões e ações educativas são exercidas dentro da lei e com presteza, os conflitos entre pais, alunos e professores resolvem-se pacificamente, as incivilidades tornam-se esporádicas.

Consequências mudam comportamentos inadequados, mas a falta delas e o laissez-faire tornam a prática educacional inviável e todos os atores do cenário educacional tornam-se reféns da violência.

Conhecer e exercer na prática pedagógica as diretrizes e parâmetros curriculares, o estatuto da criança e do adolescente, as leis educacionais e estabelecer com transparência um plano de metas, ajustando-o ao longo do ano letivo, com certeza resultará no fortalecimento dos gestores e docentes no cenário educacional e não haverá espaço para o espontaneísmo e nem para a violência escolar. Os ?pseudo-professores? não farão morada, seus recalques e frustrações serão desmascarados, porque priorizou-se a aprendizagem, a dignidade do aluno e seu direito em ter uma educação de qualidade e principalmente querer trabalhar em paz e com qualidade de vida, condição sine qua non para a felicidade.


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