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Cosmocídio - Hans Limbach 
                        
  
                        
  
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                      Conheci esta obra de Hans   Limbach quando pesquisava alguns livros sobre escultura moderna, instalação, histórias da arte e do espaço. A capa por si era impactante. Conforme eu ia passando as páginas, as minhas pupilas se dilatavam e minha mente fazia uma viagem. Parecia que eu me deslocava para aquele universo fantástico criado pelo artista; mas que de certa forma, fazia um link aos acontecimentos contemporâneos; pois a obra específica data da década de 60. Seu nome: Hans Jörg Limbach. E eu fiquei simplesmente encantada com um trabalho em especial: Cosmocídio. Forte e lindo. Infelizmente não se acha quase nada na internet sobre ele (será possível???? SIM!!) Não canso de admirar, não só pela parte visual, mas por toda a idéia, todo o   conceito que o artista apresentou. Estou tão encantada quando da   primeira vez que conheci Bernini e suas esculturas!! Só que desta vez o conceito faz das obras um desejo maior. A obra é dividida em duas partes, que contam uma história através de imagens fortes e intensas. É uma advertência, nada apocalíptico(por mais que possa parecer); fala do suicídio do mundo; a forma como estamos conduzindo as coisas. E esta obra tem mais de 30 anos!!A primeira parte é algo voltado para o caráter   humano, religiões, tabus, ideologias governametais. O ser humano acaba se subjulgando ao próprio impulso de reprodução e ao seu instinto de sobrevivência. Há limites de capacidade quando o homem se subjulga à religião, aos poderes governamentais. "O saber dá força enquanto a ignorância estimula o medo."(adorei isso!!!) As seitas religiosas fazem com que seus fiéis cumpram os rigorosos mandamentos; isto gera o medo, mingua a sua personalidade e castra sua sexualidade!!! O ser humano deve ser livre, com responsabilidade, mas a liberdade é fundamental!! Ah, a liberdade!! Sentimento que poderia falar por horas, é algo intrínsico em mim, que me impulsiona a observar, a imaginar, a criar, a viver... Voltando à obra, na parte II há um mundo enterrado: o mundo oriental. Os ensinamentos de Buda e de Confúcio foram esquecidos, e com isso vinheram inúmeras desgraças. Os conceitos de origem do mundo em elementos complementares de valores iguais, como o masculino e feminino, o Yin e Yang estão na composição cósmica ideal do círculo, que é rompido através de um fosso profundo. Homem e mulher já não têm mais mecanismos conjuntos, mais divididos. Isto faz com que eles entem em profunda desarmonia, provocando rivalidade ao invés de união. E tudo isto impulsiona o mundo à auto-destruição sem misericórdia, ao "Cosmocídio". Os textos e trabalhos são fortes e reflexivos. Vale a pena conhecê-los.    
                     
                	
  
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