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A cor do dinheiro (The color of money)


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"A cor do dinheiro" traz-nos de novo a personagem de "Fast Eddie" (Paul Newman) ao ecrã; agora embranquecido pelos anos que passaram desde a sua última aparição em "O jogador", de Robert Rossen. "Fast Eddie" é um jogador de bilhar, reformado, que optou pela vertente empresarial do jogo. Como empresário de sucesso (a julgar pelo Cadillac que ostenta com orgulho), ensina aos jovens jogadores todas as artimanhas necessárias para prosperar. Ensina-lhes as virtudes da paciência; é que às vezes é preciso saber perder para ganhar. Para jogar a dinheiro há que saber fazer "bluff" acerca das nossas reais capacidades... Os bastidores das apostas exigiam muitos atributos que Vincent (Tom Cruise) não possuía. Detentor de um espírito impulsivo e entusiasta, tinha dificuldade em digerir as derrotas premeditadas. Vincente era um jovem "viciado" no bilhar, com qualidades ímpares que despertaram desde logo a atenção de "Fast Eddie". Com o auxílio da namorada do primeiro, Cármen (Mary Elizabeth Mastrantonio), consegue atraí-lo para o negócio das apostas. Os três fazem-se à estrada, com Eddie desejoso de rentabilizar o seu investimento, mas com um aluno, apesar de extremamente dotado, incapaz de absorver as regras do negócio. A separação litigiosa do grupo vai transformar Vincent no jogador profissional e frio que não era. Aprende e executa os ensinamentos do "mestre", perde para ganhar e, rapidamente, Vincent e Cármen formam uma dupla de sucesso. Entretanto, "Fast Eddie" regressa às mesas à procura do tempo perdido; entra em torneios e reencontra o discípulo que o confronta com o sentimento frustrante de ser utilizado. "Fast Eddie" compreende a lição mas quer a desforra... "A cor do dinheiro" é um filme sobre duas gerações. Apesar de bem dirigido por Martin Scorsese, não consegue ser tão electrizante como outras das suas obras. Estamos constantemente á espera de um clímax que nunca acaba por chegar... O filme pertence por completo a Paul Newman, que acabaria por ser finalmente recompensado com o Óscar de melhor actor. Sem deixar de ser um trabalho que se vê com bastante agrado, de Scorsese podíamos esperar, com toda a legitimidade, algo mais. Martin Scorsese pertence a um restrito leque de realizadores que não sabe fazer mal, talvez por isso o nosso grau de exigência seja maior. Falta qualquer coisa a este filme para ser uma tacada perfeita...


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