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Amor em preto e branco


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Quando nos separamos daquilo que mais amamos
Eu te amo, mas não te quero mais.

Somente quem já precisou dizer estas palavras sabe como dói profundamente pronunciá-las. É duro sim ouvi-las, mas ser a primeira pessoa a tomar a atitude requer, além de coragem, muita força interior para reconstruir-se após o tsunami que passa por nossas vidas após este tipo de separação.

Nem sempre amor, mesmo o mais profundo, é suficiente para manter uma relação. Relacionamentos são mantidos por uma combinação infinita de sentimentos: respeito, admiração, companheirismo, amizade, carinho, paixão, desejo, tesão, lealdade, honestidade e, fundamentalmente, amor. Todos juntos, às vezes uns sim, outros não, mas nenhum deles sozinho é capaz de manter duas pessoas unidas.

Certamente o amor amalgama todos os outros sentimentos. Ele é a liga que os mantém unidos. Mas liga, sem outros elementos, não tem função.

Decidir separar-se de uma pessoa a quem se ama é, talvez, uma das resoluções mais difíceis a se tomar. Aprendemos desde cedo que o amor pode tudo, suporta tudo e que basta tê-lo em nossas vidas para que fiquemos sempre bem. Então, como aceitar que, embora estejamos transbordando de amor, nosso Relacionamento não deu certo?

Ninguém embarca em uma relação sem acreditar que ela renderá frutos, sem um objetivo comum. Aliás, a maioria de nós tem a convicção que ela será eterna (ou quase) e que finalmente envelheceremos ao lado de alguém. Infelizmente, nem sempre a vida é cor-de-rosa choque (muitas até se contentam com um cor-de-rosa bebê) e inúmeras vezes temos que encarar que viver ao lado de alguém faz os dias passarem em preto e branco.

Mas, o amor não deveria encher de luz e cor nossa existência? Como eu posso amar, ser amada e ainda assim não estar feliz? É este o paradoxo que faz com que arrastemos por dias, meses e até anos um namoro ou casamento que não nos completa.

A crença que o amor é o solvente universal nos paralisa. Não conseguimos nos desvencilhar da outra pessoa porque ainda a amamos. Nos confinamos numa clausura voluntária esperando que, milagrosamente, algo ou alguém irá nos salvar daquela situação. Ledo engano. Ninguém, além de nós mesmas, pode nos libertar dos grilhões de um relacionamento sem futuro.

Na verdade, existe sim o amor que pode tudo. Ele chama-se amor próprio. Este é o mais poderoso dos sentimentos. Mas lembre-se: para que este amor tenha força total, ele também precisa que você se admire, se respeite e almeje sempre seu bem-estar. Isto não é egoísmo, é auto-preservação.

Se um dia você precisar separar-se de alguém a quem ama, parta em paz. Por ser o mais nobre dos sentimentos, o amor é perene. Ele se transformará em amor-amigo, ainda que vocês nunca mais se vejam, e permanecerá para sempre no seu coração.

RIODE JANEIRO 18 DE DEZEMBRO DE 2007
EDSON NUNES MACEDO


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