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Um lírico no auge do capitalismo 2ª parte


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Considerando que nos jornais presumia o fato que Proust dira que a experiência foi reduzida porque a imprensa não concede ao leitor que se manifeste a experiência. Desse modo, o que faz é isolar a particiapação do leitor da sua própria experiência. Afirmando que os jornais por serem impressos em grandes tiragens não possibilita o leitor a fazer parte da experiência.
Nas idéias de Proust a narrativa é mencionada como um ato involuntário por fazer parte da memória. Perfaz o caminho da memória recorrendo as obras e as citações de Freud, que analisava o processo da correlação da memória e o consciente e nesta fundamentação "o consciente surge no lugar de uma impressão mnemônica". É desta forma que Proust afirma "que só se pode tornar componente da memória involuntária aquilo que não foi expressa e concientemente vivenciado, aquilo que não sucedeu ao sujeito como vivência".
Diante desta face de que modo a poesia lírica poderia estar fundamentada em uma experiência, como argumenta Walter Benjamin, e qual interesse em se propor a experiência na poesia lírica. Valéry propõe uma reflexão na sua obra intitulada "As flores do mal" sobre como Baudalaire fundamentou e revolucionou a produção poética tornando isso como uma missão.
Baudalaire foi inovador no conteúdo na qual inseriu a experiência do choque no âmago de seu trabalho artístico e sendo confirmado que o artista, antes de ser vencido, lança um grito de susto. Baudalaire acredita que há uma relação entre a imagem do choque e o contato com as massas urbanas. De modo que possibilita a análise sobre a multidão sendo um fator real da experiência e que está impressa no modelo de criação.
No século XlX, Walter Benjamin nas suas ressalvas diz que a multidão começava a se articular como leitores. Outros autores analisaram a multidão como Engels que prenuncia o próprio tumulto das ruas sendo uma revolta a natureza humana.
E ainda presencia que a única imagem de acordo entre as pessoas que passam na rua é o lado da calçada visto para que não se tumultuem. A multidão tem uma reação moral para Engels.
Nesta perspectiva para Baudalaire" a massa é de tal forma intríseca que em vão buscamos nele a sua descrição" e nas suas obras não se tem encontrado a descrição como uma forma atuante.
A forma que Baudalaire se apropria do termo multidão significa uma evolução na poesia lírica em compreender os motivos que permanecem no cotidiano das pessoas, as quais não se comunicam com as outras.
Na poesia intitulada "A uma passante" Baudalaire consegue demonstrar como envolve a "multidão"sem que mencione qualquer palavra sobre ela. No contexto, o que "fascina o habitante da cidade grande é aquela imagem vinda da multidão e se apresenta como um choque para a produção poética".
A imagem que mais impressiona Baudalaire é da multidão das metrópoles que se tornou determinante nas suas interpretações. O autor chamado Poe tinha uma imagem da multidão como sendo negativa.
Baudalaire compreende que um homem moderno deve ser dotado de experiência e faz uma comparação do poeta com o jogo. O poeta é um homem espoliado em sua experiência.


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