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Joanna D´Arc


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Joana d'Arc (Domrémy-la-Pucelle, 6 de janeiro 1412 ? Ruão, 30 de maio 1431), é a santa padroeira da França e heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.

A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909.

Em 9 de maio de 1920, foi canonizada pelo papa Bento XV Em 1922 foi declarada padroeira de França.

Joana d´Arc permanece como testemunha de milagres que pode realizar ainda que animada apenas pela energia de suas convicções, mesmo adolescente, pastora e analfabeta, de modo que seu exemplo guarda um valor universal.

Filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais 4 irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, sendo ela a mais nova. Seu pai era agricultor.

Em seu julgamento Joana d'Arc afirmou que desde os 16 anos ouvia vozes divinas. Segundo ela, a primeira vez que escutou a voz, ela vinha da direção da igreja e acompanhada de claridade e uma sensação de medo. Entre as mensagens estavam conselhos para frequentar a igreja, que deveria ir a Paris e que deveria levantar o domínio que havia na cidade de Orléans. Posteriormente identificaria as vozes como sendo do arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida.

Guerra dos 100 anos

Quando a França tentou recuperar os territórios perdidos para Inglaterra, originou-se um dos mais longos e sangrentos conflitos da história da humanidade: a Guerra dos Cem Anos, que durou na realidade 116 anos, e que produziu milhões de mortos e a destruição de quase toda a França setentrional.

Joana aos 16 anos já dispunha de uma grande popularidade, porém o delfim (Rei Carlos VII) tinha ainda desconfianças sobre a moça. Decidiram passá-la por algumas provas. Segundo a lenda, com medo de apresentar o delfim diante de uma desconhecida que talvez pudesse matá-lo, eles decidiram ocultar Carlos em uma sala cheia de nobres. Joana teria reconhecido o rei disfarçado entre os nobres sem que jamais o tivesse visto antes. Joana teria ido até ao verdadeiro rei, curvado e dito: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória".

Sozinha na presença do rei, ela o convenceu a lhe entregar um exército com o intuito de libertar Orléans. Porém, o rei ainda a fez passar por provas diante dos teólogos reais. As autoridades eclesiásticas em Poitiers submeteram-na a um interrogatório, averiguaram sua virgindade e suas intenções.

Convencido do discurso de Joana, o rei entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e o comando das tropas francesas, para seguir rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia 8 meses.

Vitórias

Joana chega a Orléans em 29 de abril de 1429. Comandando um exército de 4000 homens ela consegue a vitória sobre os invasores no dia 9 de maio de 1429.

Após a libertação de Orléans, os ingleses pensaram que os franceses iriam tentar reconquistar Paris ou a Normandia, e ao invés disto, Joana convenceu o Delfim a iniciar uma campanha sobre o rio Loire.

Em 11 e 12 de junho de 1429 venceu a batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi na batalha de Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Um dia após sua última vitória se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A batalha de Patay, já se desenrolava sem a sua presença.

Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho.

A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra.

Na primavera de 1430, Joana retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borguinhões, aliados dos ingleses, em 1430.

Foi presa em 23 de maio do mesmo ano e entrevistada pelo próprio Duque de Borgonha, Felipe, o bom. Naquele momento Joana era propriedade do Duque de Luxemburgo. Foi levada ao Castelo de Beaurevoir, onde permaneceu todo o verão, enquanto o duque de Luxemburgo negociava sua venda. Ao vendê-la aos ingleses, foi transferida a Ruão.

O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon. Foi um processo que passaria à posteridade e que converteria Joana em heroína nacional, pelo modo como se desenvolveu e trouxe o final da jovem, e da lenda que ainda nos dias de hoje mescla realidade com fantasia.

A Execução

Foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com 19 anos. A execução aconteceu na Praça do Velho Mercado, às 9 horas, em Ruão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de gente, e foi colocada na plataforma montada. Foi queimada viva e suas cinzas jogadas no rio Sena, para não se tornas objeto de veneração pública.



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