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Página Principal : Teoria e Crítica


Até um dia desses eu estava comentando com um brother


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Cara que saudades do tempo de maloqueiragem da gente, quando não fazíamos nada o dia todo a não ser assistir televisão esticar as costas suadinha no chão, deixa-las bem colada no piso e puxar com força para que elas imitassem o som de alguns peidos. Era bom fazer isso.

Os desenhos na televisão pela manhãs de sábado, comer pão assado com queijo ralado e tomar leite com Néscal. Tomar banho lá fora para não gastar água de dentro de casa. Almoçar apressado no calor do meio-dia porque na nossa casa as telhas brasilit esquentava como um inferno em brasas. 

De tarde estudar um pouco e ver o dia indo pelo quadro negro, ainda se usava giz nesse tempo. 

A noite brincar de tô no poço e dar aqueles beijos amadores. Nossa aquilo sim, cara, aquilo que era que vida.

Hoje é só emprego quando se tem quando não se tem é outro aperreio, mulher pra arranjar, contas apagar, foras os fiados, dá até vergonha quando chego e digo: dona Neide a senhora anota aí para eu pagar no fim do mês? Sei que ela não gosta, mais eu sou bom pagador, tá certo meu filho é o que ela diz. Fora algumas biritas que não podem faltar, tem a danada da camisinha, CD's bons para comprar, shows pra ir, internet, novos amigos, novas turmas, algumas surras dadas e outras levadas, a solidão porque sabemos que no fim disto ficaremos sozinho, os pais que vão embora para nunca mais. Puxa, e só em pensar que eu desejei tudo isso para minha vida. Ser adulto e idiota.

Que aposta furada. Que merda.


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