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Página Principal : Estudos de Religião
 
  
A voz do silêncio 
                        
  
                        
  
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                      De uma beleza poética, esta é a tradução do  tibetano ?O livro dos preceitos de ouro?, um dos mais belos da doutrina  budista. Na realidade, contém alguns preceitos pré-budistas, já presente nos Upanishads: não existe a separatividade, pois tudo no mundo está inter-relacionado, e o caminho para a felicidade é buscar o Eterno.   O texto compara a Terra, metaforicamente, a uma   Sala de Tristezas, cheia de armadilhas para iludir a alma. Para alcançar o vale da verdadeira luz, deve o discípulo atravessar três salas: a sala da Ignorância, a sala da Instrução e a sala da Sabedoria, que correspondem, metaforicamente, aos três estados da consciência humana: o sono, o sonho e o despertar.    Na primeira sala vive a maioria das pessoas, atentas às coisas materiais. Na segunda, vivem os valorizam as coisas intangíveis, e nesta sala estão as flores da vida, mas debaixo de cada flor há uma serpente enrolada. Cai em ilusão aquele que se deixa fascinar pelos livros, pelo conhecimento, tornando-se fanático ou orgulhoso. A terceira sala tenta o sábio a acreditar na separatividade das coisas, desprezando o material e apegando-se a idéias, por mais belas que sejam, são tão enganosas quanto os bens materiais.   Só após atravessar a terceira sala, o discípulo torna-se um Caminhante do Céu, o da Libertação e o da Renúncia, o do Olho ou o do Coração, a senda Aberta ou a Fechada.   A partir daí, o iniciado está sozinho, e deve atravessar sete portais: caridade, harmonia, paciência, indiferença, energia, contemplação e sabedoria.    Então conhecerá a lei do amor perpétuo e poderá trilhar a Senda dos Budas perfeitos.   Sabe-se que estes budas não entram na terra da bem-aventurança, antes escolhem permanecer no mundo pela compaixão a todos os seres vivos, pois ?pode haver bem-aventurança enquanto sofre tudo o que vive??   Pois todo Kalpa (era) tem o seu fim, e todos os seres estão destinados à felicidade, e, um dia, todos juntos seremos um só no Eterno.   Um belo livro, de difícil leitura, recomendado a quem tenho já algum conhecimento da doutrina budista. 
                     
                	
  
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