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 Judeus a imigração
 
 
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 1 4 9 2 A emigração judaica        Em 31 de março de 1492 promulgou-se em Granada o decreto da expulsão dos judeus da Espanha.      O cronista Andrés Bernaldez esclarece que, diferente da emigração muçulmana desejada e sabendo para onde ir a emigração judaica havia sido imposta e deveria ser realizada em quatro meses   a partir do edital da ?expulsão?. O decreto apanhou-os desprevenidos e sem saber para onde ir. A questão imediata consistiu em vender os bens que não podiam ser levados  e em liquidar as contas com os devedores e os credores. Os reis católicos contrataram pessoal extra para vigiar os bairros judaicos. Os navios requisitados para a saída dos judeus eram, na maioria das vezes, naus ou   carracas de dimensões variáveis. O clima era de efervescência . nenhuma região da Espanha escapou.      Alguns judeus aragoneses   preferiram ir para o reino de Navarra, ainda independente em que a expulsão não era aplicada. Alguns tentaram refugiar-se em Portugal, mas em 1497 foram obrigados à conversão. Alguns foram deportados para as Ilhas do Atlântico. Alguns preferiram voltar à Espanha e, recebiam imediatamente o batismo cristão. A costa do Marrocos foi o destino de muitos. Também lá, em Fez, em meados de 1493 houve um violento incêndio no acampamento judaico. Num primeiro momento os lugares mais acolhedores foram Ferrara e Istambul. Muitos permaneceram na Espanha por não terem tido coragem de partir.      Alguns autores calculam as partidas entre 200.000 e as permanências em 100.000. Intelectuais judeus do século XII chegaram a afirmar que seus ancestrais tinham estado em território Sefarad  desde a tomada de Jerusalém por Nabucodonosor, em 587 a.C.  Os judeus, em território do  islamismo ficaram na condição de dhimini, portando um sinal distintivo e pagando imposto particular. Em Castela, no ano de 1474 havia 216 comunidades   judaicas . Muitos nobres e príncipes tinham por costume médicos judeus.      Nem sempre a convivência foi amistosa e tolerante.  Suas residências foram pilhadas e incendiadas em diversas épocas e pogrom  ocorriam periodicamente.      O dominicano Tomás de Torquemada tornou-se inquisidor geral de Castela e Aragão com o objetivo de extirpar a   heresia judaica. Os delitos enumerados eram: ter trocado a roupa de cama aos sábados, ter acendido mais velas nas sexta-feiras do que nos outros dias, ter observado a Páscoa judaica, ter recitado preces judaicas e não ter comido carne de porco,etc. A Inquisição em 16 de Novembro de 1491 no caso do ?Menino mártir?, supostamente assassinado por judeus, queimou vivos 16 acusados. O escândalo fora integralmente montado para atiçar o antijudaismo. A acusação não dispusera a mínima prova.     Alguns notáveis  preferiram se converter. Outros rabinos encorajavam os retirantes moribundos pelas estradas fazendo todos cantarem e mandando tocar tambores para trazer alegria. Tupi.
 
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