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Os EVANGÉLICOS E O ABORTO 
                        
  
                        
  
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                      		   				OS EVANGÉLICOS E O ABORTO   		         Paulo Ventura            Existem pelo menos seis razões, pelas quais as mulheres se submetem a estas constrangedores circunstâncias. Vejamos cada uma separadamente:    Primeiro: Mulheres que precisam ocultar  o fruto do seu erro.    Não são poucas as mulheres que vivem situações em que a sua gravidez tem que ser ocultada de todos. Mulheres casadas que, por motivos que não cabem analisar aqui, mantém um romance fora do casamento e como resultado deste ato, engravidam. Esta gestação, se prosperar, revelará o seu erro. Por isso terá que ser interrompida. Ou uma mulher, mesmo solteira, mas que pelos mesmos motivos não podem aparecer com uma criança perante a família.    Segundo: Famílias que alegam não ter condições financeiras para criar o filho.     Desculpas comumente usada em países pobres, cuja linha de pobreza exclui milhões de pessoas de acesso as coisas básicas da vida. Geralmente é nestes países, que a corrupção governamental assume a forma de endemia. Desviam bilhões e bilhões de dólares, abandonando o povo à míngua. Nega-se ao povo o básico da vida, tais com casa, comida, emprego, saúde, segurança e educação. Mas, seria isto, uma boa desculpa para assassinatos em massa, através do aborto?           Terceiro: Filhos que são gerados com má formação congênita.    Com a tecnologia que a humanidade dispõe hoje, duas situações extremamente importantes passaram a fazer parte do cotidiano da medicina obstetrícia. A primeira veio com os aparelhos de ultra-sonografia, que pode com perfeição, identificar o sexo do feto, bem como descobrir qualquer anomalia porventura existente em sua formação. Isto por si só, já seria algo fantástico. Mas não é tudo.    A segunda é que com o desenvolvimento da tecnologia de ponta, a medicina desenvolveu instrumentos cirúrgicos, capazes de efetuar uma operação, com precisão milimétrica, num feto, dentro da barriga de uma mulher. Isto é mais fantástico ainda. Quase que diariamente a mídia anuncia cirurgias deste tipo, por todo o mundo.    Mas, ainda que não seja possível, efetuar uma correção cirúrgica num feto, isto é considerado um bom motivo para o aborto? Se não pode ser perfeito como um de nós, ele perde o direito de ser amado? Perde a chance de nascer e viver entre nós? Se não pode viver porque tem uma deficiência física, qual o raciocínio que deveríamos ter para com aqueles que após um acidente, ficam também deficientes. Que deveríamos fazer com eles?    Quarto: Mulheres que são vítimas de estupro:    Ninguém ignora que a barbaridade de um estupro é demasiadamente traumática para qualquer ser humano, ainda mais para uma mulher indefesa. Este trauma resulta numa dor ainda mais profunda, se o ato provoca uma gravidez indesejada. A delicadeza da situação se revela no fato de que, um estupro sem gravidez, produz uma vítima; um estupro com gravidez produz duas vítimas.     A mulher brutalizada pelo estupro, não é uma criminosa, é apenas uma infeliz vítima de crime hediondo, mas quando decide provocar o aborto, ela assume também o ônus da culpa pela eliminação da segunda vítima, que é uma criança que não pediu para estar envolvida nesta desgraça toda.    O trauma pode ser tratado com o competente acompanhamento médico e psicológico, e, simultaneamente com ajuda espiritual da igreja, através da comunhão, oração e orientação espiritual, ministrada por quem de direito.    Esta atitude impede a mãe de se tornar uma culpada, e dá a vida a alguém que não pediu para nascer; mas nascendo, pede para não morrer.    Quinto: Quando a gravidez apresenta risco de morte para a mãe ou para a criança.    Independente da vontade da mulher ou dos médicos, ou até mesmo das circunstâncias, uma gravidez pode apresentar-se como sendo de alto risco. Por vezes a situação torna-se tão dramática e irreversível, a ponto de ameaçar a sobrevivência da mãe ou da criança. Ao defrontar-se com um quadro desta natureza, onde um dos dois com certeza morrerá, os médicos são forçados a tomar uma decisão: Salvar a criança ou a mãe.     Quando ocorre isto, a decisão é sempre deixar morrer a criança e salvar a vida da mãe. Existem três fatores a serem considerados nesta ocasião: Em primeiro lugar não é a mãe ou pai que tomam tal decisão, são os médicos. Em segundo lugar, a opção por salvar a mãe resulta num raciocínio lógico, isto é, os médicos sabem que a mulher tem um marido e uma família para cuidar. Já tem um histórico de vida. Tem relacionamentos formados. E sua ausência do seio da família seria muito mais prejudicial, a muito mais pessoas. Além do mais, com o passar do tempo, ainda é possível que esta mulher venha a passar pela experiência de uma nova gravidez, e desta vez, sem riscos. Sexto: Quando a mulher não tem afeto natural e não consegue amar uma criança.    Voce pode considerar que tal afirmativa é um absurdo, nós também pensamos assim, mas, apesar de nosso constragimento ao ter que admitir isto, é um fato real, e não tão raro quanto se supõe. Aliás, o número de mulheres, que rejeitam a maravilhosa virtude da maternidade, tem aumentado consideravelmente, em todo o mundo.           
                     
                	
  
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