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Um discurso sobre as divergências entre fé e ciência.


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Ciência e Religião são duas áreas do conhecimento humano que objetivam explicar o milagre ou o fenômeno da vida. Não poucas vezes elas apresentam respostas diferentes para as mesmas questões.

Eu intuo que embora haja discursos conciliatórios entre os representantes da fé e da ciência, quando se faz necessário as verdadeiras e mais profundas convicções desses representantes, a ciência exibe um certo grau de ceticismo quanto a existência de Deus e as religiões demonstram um certo nível de desconforto perante algumas ideias científicas.

Sobre essa divergência, eu suponho que as subdivisões da ciência que ignoram ou rejeitam a existência de Deus e sua influência sobre a humanidade, provavelmente estão construídas em cima de ideias incorretas e\ou incompletas a respeito da vida (o que possivelmente é o mais comum). Por outro lado, quando a religião ignora ou rejeita certas hipóteses científicas, isso talvez deixe um certo indício de indisposição à aceitação devido tais hipóteses inicialmente questionarem alguns dogmas de fé.

A ciência se fundamenta sobre os principios da observação, análise e produção de conhecimento a respeito dos fenômenos naturais ou sociais que estuda. Em posse desse conhecimento se iniciam as tentativas de formular práticas ou construir equipamentos que resolvam certos problemas da humanidade. Esse processo é a essência do modo de operação científico. Quando pesquisadores o utilizam com seriedade e disciplina procurando descobrir a verdade por trás dos fenômenos, surgem respostas como as descobertas na medicina e tecnologia, por exemplo. Apoiada nesses princípios a ciência ganhou tão grande credibilidade na mente humana. Ela é convincente devido comprovar muitas das teorias que produz.

Contudo, eu suponho que a ciência está presa aos cinco sentidos humanos. Verdade científica, sob minha percepção, se restringe àquilo que se mostra comprovável aos olhos, ouvidos, olfato, paladar e tato (que englobo aqui as manifestações internas de nosso corpo). Como exemplo, eu poderia expôr a trajetória hipotética de um médico que, após longos anos de experiência, percebe através do conhecimento produzido por seus sentidos (exercitados constantemente durante sua vida e carreira) a possibilidade de uma nova técnica cirúrgica mais eficaz para certa doença. Após muita ponderação e finalmente um teste cirúrgico pioneiro, sua teoria se comprova na prática com uma porcentagem satisfatória de sucesso. Isso é uma solução científica para um problema humano criada através da observação, análise, produção de conhecimento teórico e finalmente, uma tentativa prática. Contudo, se limita aos cinco sentidos humanos que usamos para entender e interagir com o mundo.

A partir daqui minhas ideias se fundamentam na hipótese da existência real de Deus e de sua influência sobre a humanidade e não como uma simples fábula criada por povos antigos para consolar as pessoas que sofrem por não conseguirem ser felizes em um mundo de dores e contrariedades. Peço que leitor leve em consideração que minhas ideias se alimentam dessa suposição.

Deus talvez resida e atue sobre a dimensão espiritual da vida humana e portanto, em um patamar acima dos cinco sentidos. Talvez isso esclareça os limites da ciência. Tentar entender Deus pelos cinco sentidos é frustrante. Palavras como milagres, prodígios, ressurreição são vistas por um cientista, na melhor das hipóteses, como interrogações ainda sem explicação.

Jesus Cristo trouxe um conhecimento ímpar sobre o relacionamento possível de existir entre o homem e o Espírito Divino. A palavra ?Espírito? se refere a um ser que embora exista, não tem forma física. Deus é o espírito mais sublime tanto que Jesus o chama de ?Espírito Santo?. A fé atua como uma habilidade que o indivíduo é capaz de amadurecer e estabelecer esse relacionamento.

Eu intuo que Deus revela ao homem certas informações quando se faz necessário, a clareza dessas profecias depende do nível de intimidade que temos com Ele (Cristo ensina como) e do conhecimento que possuímos do mundo para transcrevê-las da forma mais compreensível possível. O livro de Gênesis da Bíblia Sagrada foi escrito a mais de 2800 anos, em uma de suas passagens está escrito que Deus fez o homem do barro da Terra e lhe soprou nas narinas e o homem ganhou vida". Naquela era, tudo o que o homem compreendia vinha de sua percepção do mundo a sua volta, da natureza, da criação de animais, do cultivo da terra que fazia brotar seu trigo. Não havia ciência, tampouco tecnologia. A química conhece hoje pouco mais de 120 átomos diferentes. A união deles em certa proporção cria a matéria. Os mesmos átomos que constituem a Terra também estão presentes no corpo humano. A mais de 2800 anos não se tinha tal informação mas, veja a intuição inspirada: ?Deus fez o homem do barro da Terra?.



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