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Diálogos
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Discípulo de Sócrates, Platão imortalizou as palavras do mestre em obras, algumas das quais, destinadas ao publico leigo, como estes Diálogos maravilhosos. De leitura fácil e agradável, são histórias que revelam ao autor o pensamento destes dois filósofos gregos ? pois é impossível distinguir onde termina o raciocínio do mestre e começa a interpretação do discípulo.
A Defesa de Sócrates, de uma beleza ímpar e de uma lógica comovedora, expõe o que pensa Sócrates sobre Atenas, a cidadania, a educação dos jovens, a importância do exemplo, os objetivos da política.
Em O Banquete, discorre o filósofo sobre os vários tipos de amor: o erótico, o amigo, o altruísta. Em grego: Eros, Philos, Ágape.
Êutifron é uma divertida sátira sobre o significado da justiça, nas palavras de um cidadão que pretende condenar o próprio pai à morte, por homicídio. A história está distorcida ? um escravo do pai morre por acidente durante o trajeto para a cidade. Sócrates elogia Êutifron pela sua atitude, e sob o pretexto de aprender com ele, interroga-o sobre piedade, dever filial, justiça, até que o pobre Êutifron, enrolado em suas próprias palavras, que não param quietas e mudam a toda hora de significado, retira-se, atrapalhado.
Critão quer salvar Sócrates da morte, e o mestre o convence da necessidade de cumprir as leis e de mostrar coerência em ações e palavras, mesmo que às custas da própria vida.
Fédon descreve os últimos momentos de Sócrates, nos quais o filosofo consola seus discípulos! Ele lhes fala sobre a alma, a morte, as prioridades da vida e dos homens justos.
Livro indicado para quem deseja iniciar-se no pensamento grego, através da leitura direta dos maiores filósofos da humanidade.
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