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NEUROSE, SEGUNDO KANT


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Transcrevo aquí o conteúdo onde Kant fala, com extrema facilidade acerca da NEUROSE, termo de que não se utiliza. Coloco em negrito a parte onde denuncia que não há como se livrar do DESEJO EGO DISTÔNICO ou do JUÍZO TELEOLÓGICO, o que é falho pela limitação que Kant apresentava . ( Duas introduções à Crítica do Juízo - Ed . Iluminuras - pgs. 103. ).
" Se há razões para supor que conceitos empregados como princípios empíricos tem parentesco com a faculdade pura de conhecimento a priori, é proveitoso,por causa dessa relação, tentar uma definição transcedental para eles, a saber: através de categorias puras, desde que, por sí mesmas, já indicam suficientemente a diferença entre o conceito em questão e os outros. Segue-se aquí o exemplo do matemático, que deixa indeterminados os dados empíricos e subsume sob os conceitos da aritmética pura apenas a relação daqueles dados em sua síntese puira, generalizando-se com isso a solução do problema. - Em virtude de semelhante procedimento, foi-me feita uma objeção, na qual se censurou a definição da faculdade de desejar como faculdade de ser causa da realidade dos objetos de suas representações através dessas mesmas representações; porque meras volições seriam ainda desejos , acerca dos quais cada qual concede não poder , por si mesmo , produzir seu objeto através deles. - Entretanto, isso não prova senão que no homem também existem desejos nos quais nele está em contradição consigo mesmo: porque , apenas através de sua representação, ele atua para a produção do objeto, da qual, todavia , não pode esperara nenhum êxito porque é consciente de que suas forças mecânicas ( se devo assim nomear as forças não psicológicas ) , que teriam de ser determinadas por essa representação para tornarem efetivo o objeto ( portanto mediatamente ) , ou não são suficientes , ou até dizem respeito a algo impossível , seja, por exemplo tornar o acontecimento inacontecido, seja poder destruir na esfera impaciente o intervalo até o instante almejado. Embora em tais desejos fantasiosos estejamos conscientes da insuficiência de nossas representações para serem causa de seus objetos, ainda assim a relação das mesmas , como causa - portanto a representação de sua causalidade - está contida em toda a volição e é visível principalmente quando essa volição é uma paixão,ou seja , uma nostalgia.Pois à medida que dilatam e debilitam o coração, esgotando suas forças, esses desejos demonstram que as forças são reiteradamente tensionadas por representações, mas em contrapartida fazem com que a mente , ao nconsiderar a impossibilidade , caia continuamente em prostração. Mesmo as preces para afastar um grande e inevitável infortúnio, assim como os diversos meiois supersticiosos para alcançar fins naturalmente impossíveis demonstram a relação causal das representações com seus objetos, que não pode ser detida nem mesmo pela consciência de sua insuficência no empenho para produzir o efeito. . Mas é uma questão antropológico - teleológica a de saber por que foi posto em nossa natureza o pendor para desejos conscientemente vazios. Parece que as forças permaneceriam em grande parte sem uso , se não devêssemos ser determinados ao seu emprego antes de termos certeza da suficiência de nossa faculdade para a produção de um objeto,pois geralmente só conhecemos nossas forças quando as testamos. Esse engano em volições vazias, portanto, é apenas a consequência de uma ordenação benéfica em nossa natureza."
Assina - Magnus Amaral Campos - personalidade mana - CRMESP - 36.185


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