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Carta sobre a felicidade


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Talvez você já tenha passado por esta situação: Alguém lhe fala mal de
certa pessoa que você desconhece e que mais tarde, após conhecê-la
pessoalmente, verifica que não é tão ruim como lhe disseram. Agora
imagine que esta pessoa tenha morrido a mais de dois mil anos atrás. É
o caso de Epicuro. Muitos hoje criticam sua filosofia que incentivava à
busca do prazer, mas geralmente o fazem sem ler nada que ele escreveu,
somente repassando adiante o que ouviram falar. A confusão reside no
que Epicuro considerava como verdadeiro prazer:"A doutrina de
Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer e, por isso, foi uma
doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo. O prazer de que fala
Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o
domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É a própria
Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no
entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza
conduz-nos a uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o
que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do
corpo. O mais alto prazer reside no que chamamos de saúde. A função
principal da filosofia é libertar o homem." (Wikipédia)Epicuro
de Samos (341-270 a.C.) foi um filósofo grego que viveu no período
helenístico. Dos seus escritos que chegaram até os nossos dias, existem
três cartas: carta a Heródoto, sobre física atômica; Carta a Pítocles,
sobre os fenômenos celestes; e Carta a Meneceu (mais conhecida como
Carta sobre a Felicidade), sobre a felicidade.Assim como
Epicteto em A arte de viver e Sêneca em Da vida feliz, Epicuro lista
conselhos básicos para sermos felizes: não temer a morte, distinguir os
tipos de desejo, buscar o prazer sábio e viver modestamente. Cada um
desses itens é racionalmente explicado para uma melhor compreensão.
Nessa carta, há também respostas muito interessantes para perguntas
tais como "O que é mais importante que a filosofia?" e "Como viver como
um deus entre os homens?", que levarão o leitor a uma reflexão
aprofundada.Uma das mais belas definições já escritas sobre a utilidade da filosofia encontra-se nesta Carta sobre a felicidade:"Que
ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse
de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou
demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a
hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou,
é como se dissesse que ainda não chegou, ou que já passou a hora de ser
feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho:
para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata
recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer
sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto,
cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta
presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la."A
Editora Abril lançou em 2007 os DVDs Coleção Filosofia Vida Simples,
apresentados pelo escritor suíço Alain de Botton, que relaciona a
filosofia com aspectos da nossa vida cotidiana. Um dos episódios
chama-se Epicuro e a Felicidade, baseado exatamente nesta obra de
Epicuro.Leia a resenha completa em www.jefferson.blog.br


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