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 Para uma Filosofia Mundial
 
 
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 Vivemos, actualmente, numa constante e intensa interrogação sobre a   natureza humana. Em todo o planeta, o desprezo pela vida está na ordem do dia - o horror do 11 de Setembro, as recentes matanças de Virginia Tech, a ameaça das armas nucleares, os massacres perpretados no Iraque -. Perante estas tragédias, os filósofos devem dar-nos explicações. A nossa vida é tão valiosa como a dos outros. O homicídio é o último grau da destruição da natureza humana e o repúdio da paz.
 A nossa natureza leva-nos a uma luta interior entre o bem e o mal. Temos uma vontade inquebrantável de fazer o bem, mas somos demasiado débeis perante a tentação de procurar o "mal radical".
 "Não faças aos outros o que não desejas que te façam a ti", afirmou Confúcio.
 Kant disse: "actua de modo a que trates sempre a   humanidade tanto na tua pessoa como na de qualquer outro, como um fim e nunca simplesmente como um meio".
 O homem moderno tem, pois, o dever de renunciar às suas inclinações para se elevar moralmente mantendo, ao mesmo tempo, o seu equilíbrio pessoal. Por outras palavras, deve combinar-se o bem pessoal com o bem comum das pessoas que nos rodeiam e de toda a humanidade.
 A religião e a política dificilmente serão a solução dos conflitos que opõem as  diferentes culturas humanas.
 Compete aos filósofos propôr soluções. Por isso se deve propor uma filosofia universal e implementar acções para a alcançar. Deve alertar-se para a compreensão e comunicação mútua entre a cultura   ocidental e   oriental. É necessária um verdadeira fusão de valores. Há que  compreender que em cada cultura há formas de pensar que devem respeitar-se e que cada uma tem sempre algo que apontar à outra. Há que alcançar um meio termo entre o liberalismo e o individualismo ocidental, que muitas vezes se transforma em egoísmo;  e entre o colectivismo e comunismo oriental, que muitas vezes converte o indivíduo numa simples peça de uma grande máquina.
 Devemos pôr de lado as atitudes arrogantes, afirmando que uma cultura é melhor que outra, já isto tem sido a causa dos grandes confrontos e tragédias da humanidade. É ter como arma a humildade,  não para ter vantagens em realção às outras culturas, mas PARA SALVAR A HUMANIDADE. Estamos num momento em que escasseiam os líderes que buscam o bem comum e antes se preocupam com os interesses de pequenas minorias. Temos que nos dar conta que o dinheiro tem que se investir no desenvolvimento e não para se enriquecer e criar diferenças socio-económicas. Temos que cuidar do mundo que construímos, porque num abrir e fechar de olhos, pode surgir o caos. É tudo uma questão de se compreender que estamos num tempo em que é necessáriotomar grandes decisões e procurar o entendimento mundial.
 
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