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A Língua de Eulália


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Segundo o dicionário houaiss da língua portuguesa a acepção para o verbete eulalia é a seguinte: ?modo agradável de falar?. O que dizer então de uma personagem de mesmo nome que pronuncia probrema, fósfro, ingrês, dentre outros vocábulos que nos ouvidos de gramáticos e professores tradicionalistas causam intensas dores?
Aí está a grande sacada do lingüista Marcos Bagno, doutor em filologia e língua portuguesa pela USP. É a partir da fala da personagem Eulália que a lingüista Irene, alter-ego do próprio Bagno, explica de maneira racional e lógica um português rejeitado e bombardeado pelos defensores da eugenia da língua.
Com propostas de um ensino com bases estritamente científicas e com forte teor crítico Bagno nos mostra do que é capaz os falantes da nossa língua, descontruindo mitos e derrubando preconceitos. Explica por exemplo que ingrês, frauta e pranta ? palavras taxadas como erradas pela gramática normativa ? são na verdade arcaísmos existentes no português clássico de Camões em seu épico Os Lusíadas, ou ainda que preguntar está muito mais próximo de sua origem latina precuntare que o ?correto? perguntar.
Em uma linguagem simples a narrativa de A língua de Eulália flui como a mais natural variedade da nossa língua.


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